Campinas é uma cidade que possui um grande número de universitários e consequentemente, um grande número de barzinhos e baladas que acontecem de domingo a domingo. Os jovens freqüentam festas assim que as aulas acabam e mesmo assim não deixam de estar presentes nos compromissos do dia seguinte.
Nota-se, no entanto, uma grande diferença no modo como as pessoas se vestem em uma balada durante a semana e outra no final de semana. Na maioria das vezes, quando vão para uma balada de quarta-feira, por exemplo, os jovens nem se importam com o que estão vestindo, só querem mesmo é se divertir.
É como se durante esses dias os jovens estivessem livres daquela roupa que vai lhe apertar a noite toda, aquele sapato que dói ao andar, e podem usar aquela calça ou blusa que além de tapar suas imperfeições também mostra suas qualidades.
Para a estudante do terceiro ano de Arquitetura da Unicamp, Isabela Escaroupa, as baladas universitárias são uma continuação do que acontece na faculdade. “As vezes, do nada a gente já sai da faculdade e vai pra um barzinho, ninguém para e pensa que tem que fazer uma escova ou pegar sua sandália plataforma quando essas coisas acontecem”.
Nos finais de semana, por sua vez, a primeira impressão é de que as pessoas saem pra mostrar aos outros a roupa nova ou a grife que conseguiu comprar. Por outro lado, muitas pessoas que só saem na sexta-feira ou no sábado acreditam que ser moderno e descolado não é só colocar uma roupa de marca.
Talita Costa, estudante do primeiro ano de Relações Públicas da PUC-Campinas acredita que os universitários realmente se vestem melhor no final de semana, mas isso não quer dizer que nos outros dias se vestem mal. “É uma questão de costume. Isso acontece normalmente. Durante a semana você fica mais desencanado, mas no final de semana quem não gosta de cuidar um pouco de si próprio?”.
Para a stylist Alessandra Hauck, essa diferença no modo de se vestir não se torna uma regra, no entanto, acredita que é sempre bom ficar atento com o que se usa. “Não tem problema algum em sair do trabalho e ir direto pra um happy-hour com os amigos, mas não custa nada levar uma troca de blusa no carro, as vezes isso faz toda a diferença”.
Alessandra ainda aconselha os jovens a acompanhar sites e revistas de moda, como a RG Vogue, para se inspirar e copiar looks. Do resto, é só “partir pro abraço.
Por Renan Candeloro/Fotos- Aline Frediani









Quando se fala em compras de roupas, logo vêm à mente várias mulheres andando de um lado para o outro em corredores de shoppings. Tecidos da moda, calçados que fazem sucesso e acessórios que estão nas novelas são os temas preferidos dos donos de lojas. Mas não é só de moda que vive os empresários, pois há algum tempo, uma nova modalidade de compra e principalmente, novos acessórios, tomam conta dos consumidores de plantão.













Por que os religiosos usam hábito? Essa é uma pergunta que muitas vezes nos fazemos. Segundo o professor de religião e ex-seminarista Luis Raphael Tonon o hábito religioso surgiu no século III da era cristã, porém até mesmo antes disso já havia registros de pessoas que, ao se consagrarem a Cristo, passavam a se vestir de maneira diferente. Na verdade a função do hábito é expressar exteriormente a disposição interior de ser de Deus, é um sinal. Para a freira carmelita irmã Tereza o hábito religioso não é uma forma de se esconder o corpo humano, mas sim uma maneira de revelar ao mundo uma vocação diferente. “O hábito não faz o monge, mas ajuda! Ele nos lembra a toda hora nossa razão de viver e de agir. Num mundo tão secularizado como o nosso e tão pobre de sinais, o hábito religioso é marca registrada da entrega a Cristo”, comenta a irmã. Ela ainda completa dizendo que não é o hábito que faz a pessoa, mas uma vida coerente que inspire confiança nas outras pessoas. “Há muitas congregações que não usam hábito, mas nem por isso as pessoas deixam de reconhecê-las como religiosas”, ressalta. 





