Estamos entrando no verão e isto sempre combina com muito sol, praia, mar ou piscina! É nessa época que a moda praia no Brasil se enriquece de novidades e tem prioridade nas vendas do país. Porém, não é só aqui que os biquínis, maiôs e acessórios de praia agradam. A moda praia brasileira é sucesso no exterior, inclusive em países árabes, onde a cultura se distingue muito da nossa.
Rossildo Faria, diretor de operações da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), afirma que os países árabes são potenciais compradores da moda praia. Mas, há certa “adequação” nas confecções para exportação. “As estampas e o acabamento são iguais, pois os consumidores do exterior querem o padrão brasileiro em moda praia, porém com mudanças, sobretudo no tamanho e nos tipos de corte das peças", explica Faria.
A grife Flor de Menta é um exemplo de confecção moda praia para exportação, tendo, no início, suas peças vendidas somente para o mercado externo. Outra grife de sucesso nos países árabes é a famosa Rosa Chá. Ela investe em vendas nos Emirados Árabes, além de Arábia Saudita e Líbano, “as compras são realizadas no nosso showroom em Paris. A modelagem é a mesma que fabricamos para as européias, um pouco maior que a brasileira”, conta o estilista Amir Slama.
Há também revendedoras no exterior aproveitando desse sucesso da moda brasileira: Simoni Jabbour, descendente de libaneses, nasceu no estado do Rio de Janeiro. Aos 14 anos de idade ela se mudou para o Líbano e alguns anos depois se instalou em Dubai. "Quando vinha para o Brasil comprava alguns biquínis e levava para lá. Minhas amigas adoravam", conta. Foi assim, que Simoni teve a idéia de abrir uma loja. Ela chegou a importar do Brasil de 8 a 12 mil peças das marcas Lenny, Salinas e Rygh para vender na sua loja, a Praias, no shopping Burjuman Center (foto ao lado), nos Emirados Árabes Unidos.Uma das primeiras marcas a se aventurarem nos Emirados Árabes foi a carioca Salinas. Contando sobre sua loja também em Dubai, a estilista da grife, Jacqueline De Biasi, diz que a clientela não é tímida, como muitos podem pensar. “As mulheres de lá viajam o mundo, têm informação e consomem demais”. A sociedade dubaiense não é fechada para o mundo, mas é vigiada. “As mulheres usam os biquínis em casa, em reuniões com amigas, em piscinas fechadas para mulheres ou praias particulares”, explica Jacqueline.
(modelo Salinas)A moda no Líbano, por exemplo, chegou há seis anos. Na época, os homens não estavam acostumados com a idéia de mulheres mostrando 90% do corpo. Hoje, isso mudou. O executivo de marketing Jad Fayad, libanês que já morou em São paulo, comenta que as pessoas de classe mais baixa e os muçulmanos ainda são mais conservadores. Mas os cristãos e os que têm dinheiro viajam muito e têm visão mais ampla.”
A exportação para países com cultura bem diferenciada da nossa está crescendo, mas também é grande esse comércio com países de cultura ocidental, como os Estados Unidos: de Janeiro a Maio deste ano, foram exportados US$6,42 milhões de produtos de Moda Praia, um crescimento de 44% se comparado ao mesmo período de 2006.
Taliza Weiss.
SAIBA MAIS:
• Moda Biquíni: você sabe de onde ele veio? (http://www.mulheresdesucesso.com.br/moda/temoda_04.htm)
• História e curiosidade sobre biquínis. (http://www.cenaurbana.com.br/cultura/moda/biquini.htm)
• Biquínis brasileiros chegam aos países do Oriente Médio (http://www.fiec.org.br/mailclipping/clipping/noticia.asp?CodClipA=10/12/2003&CodClipB=1)
• História e curiosidade sobre biquínis. (http://www.cenaurbana.com.br/cultura/moda/biquini.htm)
• Biquínis brasileiros chegam aos países do Oriente Médio (http://www.fiec.org.br/mailclipping/clipping/noticia.asp?CodClipA=10/12/2003&CodClipB=1)

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