quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Acessórios diferentes chamam os consumidores

Quando se fala em compras de roupas, logo vêm à mente várias mulheres andando de um lado para o outro em corredores de shoppings. Tecidos da moda, calçados que fazem sucesso e acessórios que estão nas novelas são os temas preferidos dos donos de lojas. Mas não é só de moda que vive os empresários, pois há algum tempo, uma nova modalidade de compra e principalmente, novos acessórios, tomam conta dos consumidores de plantão.

Sites que vendem os mais variados tipos de roupas estão se tornando a “moda” dos internautas. Desde simples brincos e pulseiras, até as mais variadas calças e vestimentas podem ser encontrados e comprados com facilidade. “Eu tinha uma loja normal, mas o aluguel estava ficando muito caro e decidir continuar vendendo pela internet. Foi a melhor coisa que fiz, pois o sucesso que conseguimos aqui foi enorme”, conta Carlos Ritz, o proprietário de um site de vendas de roupas e acessórios.

A variedade de produtos é tanta, que até mesmo um sex shop é encontrado nas páginas da web. O site funciona desde 1999 e é um sucesso de público, tanto que foi tema de matéria da Folha de São Paulo (Caderno de Informática - 23/02/2000) e também da Revista Playboy. A sócia do site, Priscila Weike afirmou que hoje, a web dá mais movimento que o espaço físico, localizado em São Paulo.

“Não sei se deve a comodidade e a privacidade, mas vendemos muito mais pela web do que na própria loja”, explicou a proprietária. Os consumidores também alertam que fica muito mais fácil realizar as compras pela Internet, principalmente pela falta de tempo que assola muitas pessoas. “Por mais que digam que é insegura, prefiro a Internet, pois não tenho tempo para ir às lojas e também, porque muitas coisas só encontro em sites especializados”, disse Fabrício Machado, consumidor assíduo das compras feitas pela web.

“Acho interessante essa crescente nas compras pela Internet, mas sei também que com a modernidade e a tecnologia, mais cedo ou mais tarde esse ‘boom’ ia acabar acontecendo, principalmente de produtos diferentes”, comentou Ritz. Por isso, para quem está atrás de assessórios e roupas pouco usuais, esses servidores são um prato cheio.

Confira alguns lugares para fazer suas compras:
www.sextoy.com.br
www.rockstore.com.br
www.extremeart.com.br
www.profeciasnet.com.br

Por Thiago Rovêdo

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A moda que vem do sertão

A moda country ainda causa divergências. Há os que são a favor e gostam, e os que acham brega, fora de moda, coisa de gente da roça. Chapéus, calças justas e fivelas fazem parte desse estilo. Um deles, porém, ganha destaque. O tradicional sapatão ou, se preferir, a famosa botina.

Esse acessório também divide opiniões. Ricardo Guidi, 28, é um dos que defendem o uso por ser este o calçado mais confortável que ele tem. “As vezes eu tenho que usar sapato social e também uso tênis, mas o sapatão ainda é o que eu mais gosto. Ele tem muito conforto. Eu realmente gosto”, diz.

Já para Heitor Esmeriz, 20, o sapatão não faz parte do seu estilo. “Não recrimino quem usa, pois
tem gosto para tudo. Mas acho que eu não fico muito bem usando bota. Tem coisas melhores para eu usar”, justifica.

Apesar de fazer parte do figurino das festas de
rodeio, não há problemas para o uso diário, assim como faz Ricardo. Mas fica a dica dos especialistas: as botas que têm bico fino ou biqueira de metal não são aconselhadas para o uso no dia-a-dia, e sim as de bico arredondado, porque proporcionam maior conforto.

Segundo Fernanda Mariáh, jornalista especializada em moda, apesar de existirem botas bonitas ou confortáveis, ainda são indicadas para festas próprias, como os rodeios ou shows sertanejos. "As botas foram feitas para as festas de rodeio ou alguma ocasião especial", afirma.

Estilos
A variedade nos estilos facilita a vida dos “cowboys” que aderem ao uso do sapatão. Élcio Bairral, 42, afirma que “além de ser confortável e não ficar fora de moda, existem vários modelos, e alguns chegam a parecer sapato social”.

Dentre os modelos, os mais desejados pertencem às marcas
Resistol e Tony-Lama. Os preços, porém, não são dos mais baratos. Os valores variam entre R$ 600 e R$ 2.000.

Dica para as mulheres
Uma mulher vestida com uma bela bota pode fazer qualquer peão “cair do cavalo”. Por isso, ai vão algumas dicas do produtor de evento de modas, Sandro Henrique:

• Botas de cano curto - Jamais devem ser usadas com saias de qualquer tipo. Use sempre com calças compridas!

• Botas de cano médio - Combinam com calças jeans ou saias.

• Botas de cano longo - Ficam lindas com saias de qualquer comprimento, e também com calças (por dentro delas, se você não quer aderir à moda da novela). Com saias longas, prefira saltos baixos. Já com saias curtas, tanto faz se o salto for alto ou baixo.

• Pernas finas e longas - Arrasam com botas longas e saias curtas. No inverno, use uma meia cor da pele ou colorida, para completar o visual.

• Pernas curtas - As botas de cano curto achatam a silhueta. Só use-as com calça! Use modelos com salto. Os quadrados cansam menos as pernas do que os saltos finos.



Andrey Nicioli

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Couromoda 35 anos – 10.000 árvores

A Couromoda, maior feira de calçados e acessórios de couro da América Latina, vai contar com mais de 3 mil expositores para a versão 2008, e irá promover uma campanha socioam-biental para comemorar seus 35 anos de exposição. A feira está programa-da para os dias 14 a 17 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

A exposição visa motivar os expositores da feira, lojistas, representantes comerciais entre outros à plantarem 10.000 árvores. A outra novidade é o I Prêmio Couromoda de Boas Práticas Socioambientais do Setor Coureiro-Calçadista é uma iniciativa sem fins lucrativos, que vai destacar e premiar, as iniciativas de indústrias de calçados, empresas de varejo e demais organizações ligadas a este segmento que desenvolverem inovações de produtos, em gestão ambiental, pojetos de Responsabilidade Social e principalmente em relação a sustentabilidade, que é outra questão forte da feira. O Prêmio visa transmitir uma mensagem positiva para os integrantes da cadeia produtiva do couro/calçado, incentivando cada vez mais a adoção de processos sustentáveis, gerando benefícios para o meio ambiente e principalmente para os consumidores.


Uma vez que o Brasil é o terceiro maior pais produtor de calçados, perde apenas para China e Índia, uma campanha como essa ganha mais forças quando é realizado numa feira como a Couromoda, é o que afirma o presidente do evento, Francisco Santos, a campanha é positiva pois o evento sinaliza as tendências do mercado e abre a temporada de vendas do ano. “A Couromoda é o ponto de partida para a atualização do mercado calçadista com suas novas estratégias de vendas e lançamentos de mais de 3 mil marcas. É através da Couromoda que toda a cadeia coureira-calçadista começa a agir e se mover no novo ano”, por isso, Francisco conclui, “Vamos marcar o nosso aniversário convidando todo o setor a dar um presente ao Planeta”.

As inscrições ainda podem ser feitas até o dia 6 de dezembro, pelo site da Couromoda.


Porque plantar árvores?

Para...

• Incentivar a gestão sustentável das empresas coureiro-calçadistas (indústrias, varejo e serviços);

• Promover a neutralização das emissões de carbono;

• Incentivar a utilização de materiais recicláveis e reaproveitáveis no dia-a-dia das empresas;

• Promover a redução dos resíduos gerados pela feira, realizar a triagem dos materiais e encaminhá-los para cooperativas de reciclagem, com geração de trabalho e renda para famílias de catadores;

• Contribuir para a recuperação de áreas degradadas;

• Promover a melhoria geral da qualidade de vida para toda a população.

Por Mara Régia

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

MODA PRAIA FAZ SUCESSO NOS PAÍSES ÁRABES.

Estamos entrando no verão e isto sempre combina com muito sol, praia, mar ou piscina! É nessa época que a moda praia no Brasil se enriquece de novidades e tem prioridade nas vendas do país. Porém, não é só aqui que os biquínis, maiôs e acessórios de praia agradam. A moda praia brasileira é sucesso no exterior, inclusive em países árabes, onde a cultura se distingue muito da nossa.

Rossildo Faria, diretor de operações da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), afirma que os países árabes são potenciais compradores da moda praia. Mas, há certa “adequação” nas confecções para exportação. “As estampas e o acabamento são iguais, pois os consumidores do exterior querem o padrão brasileiro em moda praia, porém com mudanças, sobretudo no tamanho e nos tipos de corte das peças", explica Faria.Os biquínis e maiôs exportados do Brasil são produzidos tanto por pequenas confecções quanto por fabricantes de grande porte e marca reconhecida internacionalmente. “Na prática, os pequenos normalmente entram com a oferta de peças diferenciadas, com o uso de materiais como as pedrarias nos biquínis, por exemplo", diz o diretor.

A grife Flor de Menta é um exemplo de confecção moda praia para exportação, tendo, no início, suas peças vendidas somente para o mercado externo. Outra grife de sucesso nos países árabes é a famosa Rosa Chá. Ela investe em vendas nos Emirados Árabes, além de Arábia Saudita e Líbano, “as compras são realizadas no nosso showroom em Paris. A modelagem é a mesma que fabricamos para as européias, um pouco maior que a brasileira”, conta o estilista Amir Slama.

Há também revendedoras no exterior aproveitando desse sucesso da moda brasileira: Simoni Jabbour, descendente de libaneses, nasceu no estado do Rio de Janeiro. Aos 14 anos de idade ela se mudou para o Líbano e alguns anos depois se instalou em Dubai. "Quando vinha para o Brasil comprava alguns biquínis e levava para lá. Minhas amigas adoravam", conta. Foi assim, que Simoni teve a idéia de abrir uma loja. Ela chegou a importar do Brasil de 8 a 12 mil peças das marcas Lenny, Salinas e Rygh para vender na sua loja, a Praias, no shopping Burjuman Center (foto ao lado), nos Emirados Árabes Unidos.

Uma das primeiras marcas a se aventurarem nos Emirados Árabes foi a carioca Salinas. Contando sobre sua loja também em Dubai, a estilista da grife, Jacqueline De Biasi, diz que a clientela não é tímida, como muitos podem pensar. “As mulheres de lá viajam o mundo, têm informação e consomem demais”. A sociedade dubaiense não é fechada para o mundo, mas é vigiada. “As mulheres usam os biquínis em casa, em reuniões com amigas, em piscinas fechadas para mulheres ou praias particulares”, explica Jacqueline.
(modelo Salinas)

A moda no Líbano, por exemplo, chegou há seis anos. Na época, os homens não estavam acostumados com a idéia de mulheres mostrando 90% do corpo. Hoje, isso mudou. O executivo de marketing Jad Fayad, libanês que já morou em São paulo, comenta que as pessoas de classe mais baixa e os muçulmanos ainda são mais conservadores. Mas os cristãos e os que têm dinheiro viajam muito e têm visão mais ampla.”

A exportação para países com cultura bem diferenciada da nossa está crescendo, mas também é grande esse comércio com países de cultura ocidental, como os Estados Unidos: de Janeiro a Maio deste ano, foram exportados US$6,42 milhões de produtos de Moda Praia, um crescimento de 44% se comparado ao mesmo período de 2006.


Taliza Weiss.



SAIBA MAIS:

Moda Biquíni: você sabe de onde ele veio? (http://www.mulheresdesucesso.com.br/moda/temoda_04.htm)

História e curiosidade sobre biquínis. (http://www.cenaurbana.com.br/cultura/moda/biquini.htm)

Biquínis brasileiros chegam aos países do Oriente Médio (http://www.fiec.org.br/mailclipping/clipping/noticia.asp?CodClipA=10/12/2003&CodClipB=1)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"O segredo Adidas"

Quem não tem uma peça de roupa, bolsa ou tênis da Adidas? Você sabe a história da marca Adidas?



A Adidas chega no século 21 como uma das maiores empresas do ramo de calçados e assessórios esportivos. Por trás dos avanços tecnológicos e um grande número de produtos a história da empresa passa desapercebido por seus consumidores.

Um ponto muito interessante na história da empresa foi à participação na guerra de 1920, onde o fundador da empresa,
Adi Dassler, se infiltrou no meio político e começou a produzir bazucas. Um detalhe desta história foi que as bazucas eram produzidas com o mesmo maquinário que produzia calçados. Com ao passar do tempo os poderes começaram a perceber que o maquinário era inadequado para produção Bélica. Após um ano à serviço do exército, Adi recebeu ordens para retornar a suas instalações a fim de fabricar apenas calçado para o exército. Ao fim da guerra, Adi recusou-se a trabalhar como padeiro e voltou a fazer o que mais lhe agradava, produzir calçados esportivos.

Desde o inicio a Adidas foi uma empresa familiar, o patriarca Adi, era responsável pela produção e inovação dos produtos, enquanto sua mulher, Kãthe, cuidava da parte administrativa. Nos
anos 60, Adi teve problemas com a comercialização dos esportes competitivos. Ele não conseguia entender como o dinheiro se tornava mais importante do que o desempenho esportivo. Ele mesmo ganhava milhões, mas encarava esse fato como uma mera conseqüência. Mesmo assim ele não quis deixar de lado o prazer de fazer calçado para esportistas por qualquer que seja a aspiração financeira. Mesmo sem assistir um evento esportivo fora da Europa, Adi monitorava tudo pela televisão, e enviava uma equipe de profissionais para cuidar dos atletas.


E foi num evento que surgiu o logotipo três linhas, o mais famoso da marca, "Abrigo", como era chamado um logotipo na época. Dassler queria inovar mais um vez lançando um símbolo que comportasse vários tipos de produto. O primeiro abrigo esportivo saiu de uma conversa com Willi Seltenreich, proprietário de uma conhecida fábrica têxtil alemã. Depois de uma longa conversa e contrato fechado, Willi seltenreich parou de trabalhar para outros clientes de começou a produzir exclusivamente para Adidas. Com todas as inovações, Adi foi o primeiro a lançar produtos diferenciados como chuteiras, bolsas, bolas e acessórios para quase todos os esportes. Com as três linhas, em 1954 a adidas ultrapassou seus 450,000 calçados produzidos.

Com o surgimento de outro seguimento de produto, a Adidas criou mais um logotipo. O trevo foi introduzido junto com as três linhas e virou uma marca comercial adicional para distinguir os produtos autênticos da adidas, dificultando ainda mais as imitações. Após isso a Adidas começa a ditar a moda, "originals", nome dado para esse novo seguimento, ficou famoso e volta a cada ano com novos figurinos e calçados que mexem com a cabeça das pessoas.

A Adidas também é a única no seguimento esportivo que investe muito na área esportiva, um exemplo disso é de ser a única que é reconhecida pela FIFA e nomeada patrocinadora oficial da Copa do Mundo, isso trouxe mais força e credibilidade a empresa.

Presente no Brasil desde 1973, a Adidas teve uma fase de sucesso nas duas décadas seguintes, tendo depois quase saído de cena. A recuperação da empresa internacional a partir de 1997 demorou a refletir-se no país, onde ela registrou prejuízos em 1999, 2000 e 2001. Somente em 2002 a Adidas do Brasil conseguiu reverter à situação, aumentando seu faturamento em 53% para 145 milhões de reais.

Busca pela liderança e produtos inovadores, a Adidas chega no século 21 com quase 12,829 funcionários em todo o mundo e com diversos produtos no mercado. Embalada pelos bons resultados de 2002, quando aumentou seu faturamento mundial em 7% para 6,5 bilhões de euros, a empresa quer deixar para trás sua maior concorrente, a
Nike, e assumir a liderança mundial no setor de artigos esportivos. Para isso a empresa acaba de marcar mais um capítulo de sua história com a notícia da compra da marca Reebok.

Bruno Motta Pereira

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Quando a moda é não seguir a moda

Atualmente, vivemos num mundo pluralizado. Esse movimento pela diversificação das idéias se deu, principalmente, a partir da década de 60 (com o surgimento de movimentos que contrariavam a moda vigente). Dessa forma, o questionamento (inerente ao ser humano) ficou materializado através de músicas (ritmos musicais novos) e, também, por meio da roupa.

Quando
Zuzu Angel protestou em alguns desfiles (no Brasil e no exterior) pela morte de seu filho Stuart Angel Jones, nada mais fazia do que utilizar um meio de comunicação (que é a própria moda) para se afirmar sobre um determinado assunto. Assim, de acordo com o livro “Folha explica a moda”, moda é um sistema que acompanha o vestuário, o tempo e que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Logo, pode-se dizer que a moda também está relacionada à cultura, a antropologia e aos valores de uma determinada época e uma determinada sociedade.

Dessa forma, moda é muito mais do que a roupa. Mas se isso é moda, o que é a anti-moda? E como ela se manifesta? Nesse ponto, existem opiniões diversas. Para o professor de ciências humanas e músico Adriel da Conceição Costa, a anti-moda é constituída justamente por essas manifestações que se opunham ao modelo de indumentária vigentes. “A anti-moda é uma resistência que grupos, principalmente oprimidos, fazem para mostrar que sua forma de se vestir faz parte de sua identidade. Considero a anti-moda com uma rebeldia sim, mas que é decorrente da opressão que grupos econômicos tem exercido aos demais, tentando dominá-los”, opina o professor. Já o livro “Folha explica a moda” insere esses movimentos culturais tais como punk e hippie no contexto da moda, ao entender que moda vem do latim modus que significa “modo”,“maneira”.

Nesse sentido, a moda representa muito do que pensamos e refletimos sobre o mundo. No entanto, por vezes, as roupas da moda criam máscaras sociais, o que faz com que as pessoas percam a essência nessas embalagens corporais. Essa é a posição do publicitário Marco Aurélio Leivas. “As roupas são importantes para nossa proteção, para nossa comunicação com o mundo exterior, porém não são necessárias o tempo todo. Não somos a nossa roupa, nosso carro, nossas marcas. Acho que as pessoas poderiam fazer um exercício simples para se lembrarem de quem elas realmente são - deveriam ficar nuas por alguma horas na natureza ou freqüentar uma área naturista. Esse contato enfraquece o ego em relação à força do espírito, de nossa essência, do Eu que realmente somos”, argumenta o publicitário, que é praticante de naturismo nas horas vagas.


Seja como for, a anti-moda apresenta-se enquanto uma alternativa de movimento em oposição à Indústria Cultural vigente. Assim, cabe a cada um criar uma resistência a essa forma de vestuário social, ou seguir o apresentado pela mídia. No entanto, é sempre importante respeitar a individualidade e a opinião de cada ser humano.



Escrita por Francisco Gonçalo.

Consumo de época: preços baixos e peças exclusivas


O brechó Minha Avó Tinha, no bairro de Perdizes em São Paulo, é a prova viva de que garimpar peças e apetrechos de época significa economia para o bolso. Considerado o mais descolado de São Paulo, o brechó é um verdadeiro baú de surpresas e tem no seu estoque peças que variam de R$10 a R$1.000.

Criada em 1992 para vender antigüidades, em poucos anos a loja descobriu sua verdadeira vocação, tornando-se um centro de referência e uma opção econômica para figurinistas, produtores de TV e paulistanos que variam entre os estilos fashion e retrô.

Em dois andares de um casarão antigo, espalham-se acervos dos mais variados tipos, como chapéus, gravatas, bolsas, acessórios e roupas de estilistas famosos. O primeiro andar é dedicado às peças que estão à venda, tudo a um ótimo preço. "Peças de estilistas famosos como Christian Dior e Pierre Cardin, dependendo do ano e do estado de conservação, saem por menos de um quinto do valor real da peça", diz Franz Ambrósio, um dos sócios.



O segundo andar é dedicado às raridades e peças que só estão disponíveis para aluguel, outra maneira de economizar na produção. "Os clientes que se arriscam a subir as escadas já sabem exatamente o que vão encontrar. Geralmente são pessoas da mídia ou atores de teatro, que não querem usar o que está na moda e sim o que tem estilo", diz Franz.

Isadora Ferreira assina embaixo. "O segredo de comprar roupas de segunda mão é sempre dar uma passada no brechó, porque a rotatividade é grande. Aqui encontor peças exclusivas a preços baixos", conta a estudante, que adquiriu o hábito em Nova York, onde há verdadeiras megastores de roupas usadas.

A equipe do Minha Avó Tinha diz que com uma média de R$300, os clientes conseguem levar de 7 a 12 peças exclusivas e em ótimo estado de conservação. "Nos shoppings de São Paulo, muitas vezes, este é o valor de uma única calça jeans", explica Franz.

Para aqueles que ficam em dúvida quanto ao estilo, os funcionários do brechó ajudam a combinar os acessórios e roupas, dão dicas e fazem toda a produção do cliente.

Brechó Minha Avó Tinha
Endereço: Rua Itapirucu, 766 – Perdizes
Zona Oeste – São Paulo –SP
Telefone: (11) 3865-1759
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª feira, das 10h às 20h e sábados das 10h às 16h


Paula Monteiro

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Moda convento: hábitos sim ou não?

Por que os religiosos usam hábito? Essa é uma pergunta que muitas vezes nos fazemos. Segundo o professor de religião e ex-seminarista Luis Raphael Tonon o hábito religioso surgiu no século III da era cristã, porém até mesmo antes disso já havia registros de pessoas que, ao se consagrarem a Cristo, passavam a se vestir de maneira diferente. Na verdade a função do hábito é expressar exteriormente a disposição interior de ser de Deus, é um sinal. Para a freira carmelita irmã Tereza o hábito religioso não é uma forma de se esconder o corpo humano, mas sim uma maneira de revelar ao mundo uma vocação diferente. “O hábito não faz o monge, mas ajuda! Ele nos lembra a toda hora nossa razão de viver e de agir. Num mundo tão secularizado como o nosso e tão pobre de sinais, o hábito religioso é marca registrada da entrega a Cristo”, comenta a irmã. Ela ainda completa dizendo que não é o hábito que faz a pessoa, mas uma vida coerente que inspire confiança nas outras pessoas. “Há muitas congregações que não usam hábito, mas nem por isso as pessoas deixam de reconhecê-las como religiosas”, ressalta.

De acordo com Tonon até o Concílio Vaticano II, todas as congregações religiosas eram obrigadas a usar o hábito, depois do Concílio muitas congregações optaram por não usar o hábito, outras realizaram grandes mudanças. As principais mudanças ocorreram nos hábitos femininos: o comprimento das saias, que antes era até o pé, subiu para a altura do joelho, as cores que antes eram mais escuras foi substituídos por cores mais claras como tons pastéis e azuis. Apesar de muitas atualizações alguns hábitos continuam os mesmos como é o caso da Ordem de São Bento (beneditinos, que usam o mesmo design desde o século V, os carmelitas, dominicanos e os franciscanos usam o mesmo desde o século XIII.

Mas o hábito ainda é motivo discussão dentro da igreja, há quem defenda e quem o recrimine, para alguns o uso de hábito “espanta” as novas vocações. “Sou a favor dos padres não usarem hábito, as pessoas ficam analisando, moralizando, esperando um padre fazer algo errado para recriminar”, diz um seminarista da Pequena Missão Para Surdo que não quis se identificar. Para ele, o uso de hábito tira a liberdade da pessoa, pois quando um padre está na rua ele não está servindo o povo por isso não há a necessidade do uso. O seminarista explica ainda que muitos jovens desiste da vocação com medo do hábito.

Outra congregação que não adota o uso de hábito é a das Irmãs Marianistas. Segundo a supervisora delas, irmã Fátima elas não usam porém, têm um uniforme para ocasiões especiais, como missa de votos. “Não usamos hábitos, mas vestimos roupas castas que não tenham decotes, que não sejam curtas, transparentes ou muito apertas”, diz a irmã. Para ela essas cautelas no modo de se vestir é uma questão de respeito com o próprio corpo e a própria castidade. A ex-noviça da congregação Marianista, Iara Fernanda de Souza afirma que essa cautela é um aprendizado para o resto da vida. “Nas irmãs não usávamos hábito, mas aprendi a me vestir bem sem precisar mostrar meu corpo para estar bonita. Descobri que não tenho vocação para a vida religiosa, não vejo problema nenhum no uso do hábito, nem acho que ele espanta as vocações”, completa.

Para Fernanda o que vem fazendo as vocações caírem a sociedade secularizada e a falta comunhão com Deus. Já para Irmã Tereza muitos jovens procuram a vida religiosa porque a sociedade caminha num ritmo de disseminação de valores na qual a vida religiosa apresenta uma posição mais certa. “O ensinamento de Deus nunca muda”, concretiza a irmã.

Renata Andrade

Foto: www.rosario.org.mx

Famosa “grife punk” disponibiliza vendas pela web e gera discórdia entre o movimento

Por Denis Russo

A ex-mulher de Malcolm McLaren, empresário do grupo londrino Sex Pistols, Vivienne Westwood, acaba de tomar mais uma decisão que mexeu com os músicos e punks de vanguarda. Desde a semana passada, a sua grife homônima, tem em seu site oficial (apenas em inglês) uma página dedicada somente às vendas das roupas e acessórios por ela desenhados.

Famosa por ter vestido bandas como New York Dolls (foto ao lado), Sex Pistols, The Cramps e outras dos movimentos punk e new wave, Lady Westwood tem sido vítima de ofensas por boa parte dos músicos daquela época. Desde que em 1979, resolveu ao lado do até então marido, fazer de suas peças as mais famosas possíveis, estendendo assim o movimento contra-cultural ao consumismo desenfreado que surgia.

Os principais manifestos contra as vendas pela web aconteceram em frente à loja Vivienne Westwood, em Londres. Segundo a empresária Layla Valadão, 29 anos, que esteve na cidade até terça-feira da semana passada, foi tudo pacífico. “Tudo o que se via eram cartazes criticando o consumismo, principalmente via internet e gritos de ofensa às grandes corporações”.

Ex-baterista da banda Ravera, da região de Campinas, a empresária conta que foi visitar a cidade e não pôde deixar de visitar a loja, sua favorita. Layla conta também que fez questão de usar uma cartola da grife em seu casamento e se defende. “Não é fetiche consumista. Quase todas as pessoas que eu escutava cantar, que me influenciaram, usaram as roupas dela. Já que hoje eu posso, faço questão”.

Já o baixista da banda Muzzarelas, de Campinas, Daniel “Etê” Pacetta Giometti, 36 anos, que também é dono de uma loja de discos e acessórios de rock na cidade, critica a postura de Vivienne Westwood pelo valor cobrado pelas suas criações e pela venda on-line. “Já é um absurdo cobrar cerca de 165 euros pela camiseta mais em conta que ela tem na loja, ainda pior é esse sistema de vender pela internet. O dinheiro fica na mão das empresas de cartão de crédito, bancos. Acho que não era isso que ela tinha em mente no começo dos anos 70”.

Ele defende o uso da web, mas apenas para exposição de produtos para que segundo ele “o dinheiro não fique na mão de charlatões”. No Brasil, vários artistas usam roupas desenhadas por Vivienne, entre eles Holly Tree, Ney Matogrosso, Pitty, Supla e Titãs.

História – A empreitada de Vivienne Westwood começou em Nova York, no ano de 1973, quando Malcolm McLaren, seu amante na época, começou a empresariar a banda New York Dolls. Donos de uma loja de artigos sadomasoquistas e de couros, eles popularizaram o estilo assim na América.

Mais tarde, em 1977, de volta à Inglaterra, a britânica popularizou a moda punk vestindo os Sex Pistols, responsáveis pela disseminação da música de protesto e da atitude rebelde em cima dos palcos de todo o mundo.

Com o fim da banda, dois anos depois, por conta da morte de Sid Vicious, baixista dos Pistols, ela e Malcolm resolveram trabalhar firme na grife. Na década seguinte, os dois se separam e Vivienne assume toda a responsabilidade dos negócios e dos desenhos, torna a grife uma das primeiras do mundo quando ainda nos anos 90, deixa de utilizar couro animal em suas roupas e assume uma postura ecologicamente correta frente ao mundo da moda.

A partir de então, ela recebeu vários prêmios na Inglaterra e Europa por seus desenhos, e o honroso título de Lady, da rainha Elizabeth II, um dos principais alvos de suas polêmicas em estampas de camisetas.

Moda do bem


Um jeito alternativo e econômico para ter peças de design e acabamento perfeitos é freqüentar um grande bazar que reúna várias grifes em um só lugar. Existem todos os tipos: aqueles com peças antigas, os de pechincha como o realizado pela AAAC, de móveis usados e os de grandes lojas de grife. Mas os que estão mesmo em alta são os de cunho social.


Alguns deles podem até incluir peças extremamente baratas, pois são doadas ao evento ou são realizados por grandes grifes reunidas que reduzem os preços a quase 60%. Acontece que a maioria, aqui em Campinas, se resume em reunir peças de grifes, feiras e artesãos para revendê-los com o preço um pouco maior e destinar o dinheiro arrecadado às entidades carentes.


O diferente dos bazares beneficentes é que além de oferecerem peças elegantes, a maioria delas artesanais, eles são uma excelente maneira de exercer a cidadania. Várias marcas famosas como ALDO , GAP, Giorgio Armani e Gucci apostam nesse “marketing do bem” e contam com a ajuda de grandes celebridades como Bono Vox, Angelina Jolie, Beckham para realizar esses eventos charity (caridade, em inglês) pelo mundo.


Um exemplo de charity é o bazar realizado pela Ana Maria Affonso Ferreira, todos os anos, em prol a Instituição Padre Haroldo que cuida de quase 120 dependentes químicos.
Ana Maria, começou a busca pelos artigos logo em fevereiro. Aproximadamente 200 peças foram trazidas de lugares como o Chile, encomendas com artesãs tanto locais quanto de Tiradentes e também da feira
paralela Gift de São Paulo, os preços variavam de 10 a 350 reais. Teve duração de 3 dias (8, 9 e 10 de novembro), mais de 300 visitas e arrecadou cerca de 20 mil reais para a instituição, sendo que ano passado foram destinados uma quantia de 13 mil reais.

“Realizar esse bazar é um modo de ajudar a instituição a manter as oficinas que reintegram os ex-dependentes químicos no mercado de trabalho. Não adianta salvar essas pessoas da rua sem elas terem uma ocupação séria”, afirma Ana Maria.





Dia 6 de Dezembro acontecerá outro evento da Instituição Padre Haroldo às catorze horas, “lá nós temos um auditório que acolhe 120 convidados. Vão ter quatro lugares pra venda: um deles será o de trabalhos feitos pelos internos da entidade”, explica a coordenadora de eventos e compras da instituição, Sandra Romeiro.




Esse ano já foram realizados vários desses bazares beneficentes em Campinas, por exemplo, nos Shoppings Iguatemi e Galleria e também em entidades como o “lar dos velhinhos”.


Vale lembrar que para comprar roupas em bazares é bom ir com saias ou leggins e roupas justas para experimentar as peças por cima da sua.Porque, geralmente, eles não incluem provadores.






Por Aline Frediani

Biquíni de bolinha amarelinha? Que nada!

Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente.
A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e da pélvis irrequieta de Elvis Presley, seu maior símbolo. A imagem do jovem usando jaqueta de couro, topete e jeans, montados em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia sintonizada com ídolos do cinema como
James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Christian Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.
A grande vedete dos anos 60 foi a mini-saia. Mediam 30 cm de comprimento e eram usadas com camisetas justas e botas de cano longo. E diferentemente do que a história conta, a inglesa
Mary Quant (acima, no centro) divide com o francês André Courrèges sua criação. As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.
Catherine Deneuve era um dos ícones do novo estilo que estava ganhando espaço nas ruas. Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy: cabelos compridos, solto ou coque no alto da cabeça. Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy: muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco eram os olhos, sempre muito marcados. No Brasil, a
Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa, de minissaia exibia suas pernas, Roberto Carlos, de roupas coloridas, usava botinha sem meia e cabelo na testa imitando os Beatles.
No bar
Wooly Bully em Vinhedo, há 14 anos é possível reviver um pouco da magia dos anos dourados. Topetes erguidos à base de muita brilhantina, suspensórios e saias rodadas, dividem espaço com uma decoração temática onde não raro aparecem as imagens de Elvis Presley, Marilyn Monroe, Twiggy e James Dean, sem contar, as réplicas de automóveis que disputam as atenções com a pista de dança, onde embalados ao som do bom e velho rock´n roll, também conhecido como “rockabilly”. Os freqüentadores divertem-se e aproveitam para se vestir a caráter; alguns por modismo, outros, a grande maioria, por seguir o estilo de vida ignorando a evolução no mundo fashion e musical. Um bom exemplo é Luis Augusto, freqüentador assíduo do bar, tão assíduo que acabou por virar mais um dos “bar mens” que servem drinks de nomes temáticos como “Cry Baby”, título homônimo do musical, que embora tenha sido lançado na década de 90, é ovacionado pelos fãs do estilo por retratar fielmente de maneira hilária os velhos tempos. “Eu amo este lugar e o meu modo de vida, não troco por nada meus vinis do Stray Cats, Elvis, Chucky Berry e nem minhas roupas por nada que venha da atualidade. Aqui tem gente bonita e música boa, trabalhar aqui aos finais de semana acaba se tornando uma diversão remunerada”. Brinca.
E em grande estilo se encerrou a década de 60, com a realização do "
Woodstock Music & Art Fair", que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e drogas e deu início a uma nova geração que ficou conhecida como “paz e amor”, mas esta é uma outra história que merece ser contada em detalhes depois.

(Tahiana Silva Carnielli)

MAMÃE E A MODA

A moda gestante vem crescendo consideravelmente, com roupas especiais e desenvolvidas para gravidez, proporcionado bem estar e atendendo o desejo das futuras mamães nessa fase tão especial.

A maioria dos tecidos usados nessas confecções tem elasticidade para se adaptar as novas formas do corpo feminino.

Com o mercado em alta as novidades e os pedidos das mamães se realizam, a tão querida calça jeans também foi adaptada para a gestação, com faixa na cintura de stretch ou malha pode ser usada sem apertar a barriga. As blusas que realçam a barriga são as mais pedidas pelas jovens mamães de acordo com Rosana Linhares vendedora da loja 9 meses. A moda é para todos os estilos de mamães, das casuais as românticas, das profissionais as estudantes.

Uma das tendências entre as gestantes é a calça legging e as batas, que além de ser confortável esta na moda para todas as mulheres. Os vestidos, macaquinhos, saias e shorts também são bem vindos. As peças gestantes desse verão possuem muitas cores alegres, mais para aquelas que prefiram parecerem mais magras as roupas lisas e caimentos abaixo dos tornozelos são ideais, e para aquelas que não se importam o melhor e aproveitar as cores, esse é a dica da vendedora.

A pediatra Ângela Vieira afirma que usar roupas especiais na gestação é conforto não só para a grávida, mais para o bebe também. Roupas que não apertam a barriga e os seios são essenciais. Usar roupas comum em número maior não é uma boa opção, principalmente a partir do
sexto mês, onde a barriga cresce para todos os lados e vestuário inadequado pode incomodar, finaliza ela.

Outra adaptação para a gravidez é a roupa íntima, que ganhou mais leveza e formas diferenciadas para acompanhar a mulher perante e depois da gestação. Uma fase sublime, marcada por sensações únicas e muitas transformações a escolha da lingerie adequada é fundamental e recomendada pelos obstetras. Calcinhas com faixas que suportam a barriga aliviando o peso da coluna, sutiã de sustentação e de amamentação, faixa e cinta pos parto, protetor de seios são indispensáveis no enxoval da mamãe. Há também a opção mais sensual para as grávidas com cores mais provocantes já que sexo na gravidez é normal.

“Adoro praia e piscina e não dispenso entrar na água por isso comprei um biquíni especial com alças de sustentação e cintura bem elástica, confortável para minha barriga. Diz a gestante Débora Moraes de dezenove anos grávida de seis meses. Mais acrescenta “Nessa fase tão especial da vida, quando se carrega um fruto do amor, o filho, não me preocupo com a moda e sim com o conforto do meu bebe”.

Gravidez é uma das maiores realizações de uma mulher, e hoje não é necessário usar somente roupas grandes com tanta opção oferecida para se deslumbrar com a barriga.






Daniele Moraes

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Moda íntima feminina ganha nova cara após evento esportivo

A moda Verão foi o tema abordado no 4ª edição do Salão Lingerie Brasil, que reuniu mais de 50 fabricantes de moda intima no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Entre as tendências da estação estão peças de cores fortes e de aparência esportiva, devido a realização dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro e as Olimpíadas de Pequim em 2008.

Entre os destaques nas coleções esportivas estão estilos da natação, com alças que envolvem a maior parte das costas. Os materiais acompanham a temática esportiva, com predomínio do algodão, dos fios finos e da microfibra, para dar o máximo de conforto às peças.

As cores também vão ganhar maior espaço nas passarelas, com destaque para os tons mais fortes e vibrantes, como amarelo, vermelho e até mesmo o pink. A perspectiva é criar um contraste do suave com o forte, vermelho e marinho. Os animais também permanecem como marcas registradas nas coleções, pois traz novamente o clássico, principalmente na lingerie, porque expressam maior sensualidade.

O que parece que vai conquistar de vez o mercado brasileiro é a moda do
fio dental, que parece ter chegado para ficar. Para os seios, a mulheres também irão encontrar novos ajustes, como por exemplo, numeração de acordo com o biótipo de cada pessoa. Isso acontece porque o tamanho das costas e o tamanho dos seios não têm uma proporção exata.

Algumas marcas de sutiã já oferecem a possibilidade de combinar diferentes tamanhos de costa e de seios. Normalmente, a mulher escolhe uma numeração padrão para as costas, como: 38, 42, 48. Agora, poderá escolher o tamanho da taça, indicado por letras, que variam do A, B, C, D e DD. Mas não é somente escolher o tamanho que a peça ficará perfeitamente ajustada, é preciso existir uma combinação do formato do seio.

Para os homens, a questão da sensualidade feminina é tom determinante para o crescimento da moda íntima, tanto que as coleções se disseminam cada vez mais e a cada ano avança as novas tendências. Segundo a psicóloga Cíntia Câmara o instinto masculino leva o homem a também procurar pelos novos lançamentos.

"O instinto leva o homem a ter uma maior vontade de experimentar os novos modelos em suas companheiras. Por isso, acaba aquela coisa de homens que procuram por lingerie são homossexuais. A masculinidade ativa os sentidos em busca de novas realizações, como aumentar o clima no momento da transa", revelou a especialista.

Confira abaixo algumas tendências:
String -

É assim que agora é chamado o fio-dental. Muito usado pelas européias, ele nunca pegou de fato entre as brasileiras, mas ensaia um retorno triunfal. A diferença é que agora as "strings" aparecem em materiais mais confortáveis, como a microfibra, que também deixa o modelo com menos cara de "vestida para atacar".

Cores -
Roxo, laranja, pink em tons fortes ou mais suaves, essas três cores, junto com o turqueza e o verde, prometem alegrar as calcinhas e sutiãs, dar uma cara menos de "roupa de baixo", podendo aparecer entre um decote e outro.
Rendas abertas - Nas novas coleções, as rendas aparecem maiores, mais abertas, normalmente com um forro por baixo.

Onça e zebra
- A onça ressurgiu nas coleções do próximo verão. Com uma estampa sensual como brincalhona, com misturas com tons fortes. A zebra também aparece estilizada, mas sempre mais sensual.


Guto Marchiori

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Moda para os Grandes

Se considerarmos que a indústria da moda investe mais em modelos magros e de pouco peso, induzindo consumidores a desejarem um corpo, como da modelo brasileira Gisele Bundchen, ou do ator americano Brad Pitt, esse mercado deixa de lucrar com um público que hoje representa 40% da população brasileira acima do peso, conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Dessa forma, pessoas obesas e mais vaidosas tendem a pagar um preço alto para estarem na moda e sentir-se bem visualmente, conseqüência de um déficit de investimento nesse público. Porém, existem confecções que percebem essa procura e fabricam peças de roupas no tamanho “G”, grande, seguindo os padrões dos magrinhos.

Vestuários encontrados em boutiques mais sofisticadas ou localizadas em shopping centers, justificam o elevado preço de seus produtos na variedade de roupas nacionais, importadas e de qualidade. Já lojas mais populares oferecem produtos a preços mais acessíveis. É o que afirma a vendedora Elô, da loja Tulipa, exclusiva em moda masculina e feminina. Ela comenta que seus consumidores são da classe C, D e E. Possuem entre 35 e 60 anos e a grande procura se deve aos baixos preços dos produtos, a partir de R$ 10,00 e também pela localização da loja na região central de Campinas. A vendedora Ester Silva, da loja O Bortoletão de Jaguariúna, atende todas as medidas com produtos de qualidade e indica para homens uma bermuda que chega ao preço de R$ 46,00 e a camiseta a R$ 56,80 e para mulheres um vestido no valor de R$ 78,40. Ela diz que os tamanhos vendidos não ultrapassam o número 60 para homens e o número 54 para mulheres e que a procura é razoável.

Apesar de algumas opções, consumidores como a funcionária pública Vera Lúcia, reclama da falta de produtos nos tamanhos maiores e dos altos preços sugeridos pelas lojas. Já a adolescente Fabrina Andreoti, não tem a mesma preocupação com suas formas e utiliza roupas apertadas que não respeitam o seu corpo, apesar disso, ela comenta sentir-se bem consigo e com os outros.

Estima-se que em 2015, metade da população mundial será obesa ou terá excesso de peso, caso não se previna. A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que esta doença está entre os dez fatores que mais contribuem para a taxa de mortalidade mundial, perdendo apenas para o tabagismo.

As pessoas que utilizam medidas maiores podem seguir a moda ou vestir-se adequadamente ao seu gosto, desde que saibam respeitar os limites de seu corpo, com criatividade e bom senso.
Dicas de Moda para não errar sua saída no Acessa.com -
Cores escuras: prefira usar tons mais escuros, pois estes escondem mais. Evite usar estampas, mas caso as use, opte sempre pelas listras verticais, que alongam. As horizontais achatam. - Sapatos: Tente se acostumar a andar sempre de salto, os de tamanho médio, mas confortáveis. Alongar a silhueta é um ótimo artifício para torna-lo um pouco mais magra. - Decotes: Se os seios estão em forma, os decotes em V, usados com sutiã com aro, podem ser legais. Mas se o peito for grande, os decotes de formato quadrado são os mais indicados, porque valorizam o colo sem aumentar o volume do seio. - Barriguinha indiscreta: Use e abuse dos blazers, sempre um pouco mais compridos, até a altura dos quadris. Vista-se sem abotoar, sobre a camisa, e prefira aqueles de cintura mais alta. Todas as peças que alonguem o tronco e suavizem essa passagem para as pernas podem ser aliadas, na luta tão freqüente para se esconder a barriguinha. Não use cintos. Eles dividem a silhueta, apertem, chamam atenção exatamente para uma área do corpo que você deseja esconder. Se preferir faça suas compras pela internet no site “O melhor”.
Por Edna Souza