Foi-se o tempo em que vaidade era coisa de mulher ou então de homens afeminados. Hoje a sociedade convive de perto com o metrossexual, aquele homem moderno e bem sucedido que, graças às facilidades dos serviços existentes nas grandes cidades, pode se dar ao luxo de manter os cuidados excessivos com a aparência.
O metrossexual adora roupas de marca, perfumes, cremes e tudo o que o universo da moda e da beleza possa oferecer. Não é difícil encontrá-lo nas melhores clínicas de estética, restaurantes refinados, lojas de grife e nas bem freqüentadas academias de ginástica.
O termo metrossexual foi usado pela primeira vez em 1994, quando o escritor Mark Simpson publicou no jornal britânico The Independent o artigo “Lá vêm os homens do espelho”. Mas o termo só foi pegar mesmo em 2002, quando o autor voltou a escrever sobre o assunto no site americano salon.com, associando esse novo conceito de homem às metrópoles, à tecnologia e à modernidade. O assunto foi parar até no The New York Times, dando origem a uma série de reportagens sobre o tema.
Segundo Simpson, o metrossexual é objeto do próprio desejo. É o narcisista dos tempos modernos. Ele faz e gasta o que for preciso para manter a boa aparência.
Para o paulistano Marcos Viana, 21, não é diferente. “A vaidade masculina é fundamental. Malho muito, tomo sol, estou sempre perfumado e prezo pela minha beleza. Sou um sonho de consumo, mas, para isso, pago um preço alto”, diz.
O exemplo clássico do metrossexual é o jogador de futebol David Beckham, que além de entender de bola, mulher e filhos, lidera o ranking dos mais vaidosos. Está sempre vestindo as melhores marcas, faz cortes de cabelo ousados, usa brincos de brilhante, cuida do corpo e das unhas e ainda enfrenta a cera quente para depilar o peitoral.
Segundo a psicóloga Michele Poli essa masculinidade narcisista e egocêntrica sustenta-se numa característica típica da sociedade contemporânea: o hiperconsumismo. “Houve uma grande mudança de comportamento nesses últimos anos. Os homens estão sendo cada vez mais atraídos pelas novidades das grandes empresas de moda e beleza, que antigamente eram voltadas apenas para o público feminino”, afirma.
Mas nem todo mundo já se acostumou com esse novo perfil de homem. A funcionária pública Fernanda Oliveira acredita que o termo metrossexual é um disfarce para o homem que é gay e não tem coragem de se assumir.
Contrariando a opinião de Fernanda, a bailarina Lívia Helena diz que o metrossexual é o melhor homem para se relacionar. “Nada como um namorado preocupado com a aparência. Nenhuma de nós merece homem barrigudo, mal vestido e descuidado”, finaliza.
Publicações
Nos Estados Unidos, astros assumidamente metrossexuais como Brad Pitt, o próprio David Beckham, Jude Law e Robbie Williams constantemente estampam as capas das revistas Vanity Fair, GQ e Details, que servem de referência para o homem moderno.
O metrossexual adora roupas de marca, perfumes, cremes e tudo o que o universo da moda e da beleza possa oferecer. Não é difícil encontrá-lo nas melhores clínicas de estética, restaurantes refinados, lojas de grife e nas bem freqüentadas academias de ginástica.
O termo metrossexual foi usado pela primeira vez em 1994, quando o escritor Mark Simpson publicou no jornal britânico The Independent o artigo “Lá vêm os homens do espelho”. Mas o termo só foi pegar mesmo em 2002, quando o autor voltou a escrever sobre o assunto no site americano salon.com, associando esse novo conceito de homem às metrópoles, à tecnologia e à modernidade. O assunto foi parar até no The New York Times, dando origem a uma série de reportagens sobre o tema.
Segundo Simpson, o metrossexual é objeto do próprio desejo. É o narcisista dos tempos modernos. Ele faz e gasta o que for preciso para manter a boa aparência.
Para o paulistano Marcos Viana, 21, não é diferente. “A vaidade masculina é fundamental. Malho muito, tomo sol, estou sempre perfumado e prezo pela minha beleza. Sou um sonho de consumo, mas, para isso, pago um preço alto”, diz.
O exemplo clássico do metrossexual é o jogador de futebol David Beckham, que além de entender de bola, mulher e filhos, lidera o ranking dos mais vaidosos. Está sempre vestindo as melhores marcas, faz cortes de cabelo ousados, usa brincos de brilhante, cuida do corpo e das unhas e ainda enfrenta a cera quente para depilar o peitoral.
Segundo a psicóloga Michele Poli essa masculinidade narcisista e egocêntrica sustenta-se numa característica típica da sociedade contemporânea: o hiperconsumismo. “Houve uma grande mudança de comportamento nesses últimos anos. Os homens estão sendo cada vez mais atraídos pelas novidades das grandes empresas de moda e beleza, que antigamente eram voltadas apenas para o público feminino”, afirma.
Mas nem todo mundo já se acostumou com esse novo perfil de homem. A funcionária pública Fernanda Oliveira acredita que o termo metrossexual é um disfarce para o homem que é gay e não tem coragem de se assumir.
Contrariando a opinião de Fernanda, a bailarina Lívia Helena diz que o metrossexual é o melhor homem para se relacionar. “Nada como um namorado preocupado com a aparência. Nenhuma de nós merece homem barrigudo, mal vestido e descuidado”, finaliza.
Publicações
Nos Estados Unidos, astros assumidamente metrossexuais como Brad Pitt, o próprio David Beckham, Jude Law e Robbie Williams constantemente estampam as capas das revistas Vanity Fair, GQ e Details, que servem de referência para o homem moderno.

No Brasil, a Men’s Health da Editora Abril vem conquistando seu espaço ao trazer conteúdo masculino sobre exercícios, saúde corporal, sexo e outros assuntos relacionados ao corpo. A revista VIP, também voltada para este público, já se firmou há tempos no mercado e traz diversos conteúdos para os homens que gostam de se cuidar e de conquistar.
E para os realmente interessados no assunto, o metrossexual já ganhou até seu manual em livro: “O Metrossexual – Guia de Estilo: Um manual para o homem moderno”, de Michael Flocker.
Paula Monteiro
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