terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cabelo liso? Chapinha?


Quem pensa que a famosa chapinha é recurso utilizado apenas nos salões de beleza modernos está enganado. Já existia em 1950, na Inglaterra, e fazia a alegria das mulheres, mesmo sob risco de saírem com os cabelos chamuscados, pois o equipamento era aquecido no fogo. Com o avanço da tecnologia e muitas opções de aparelhos no mercado, as mulheres não precisam mais andar com os cabelos presos e ter vergonha de ter cabelo enrolados ou armados. As famosas chapinhas, prancha alisadora ou chapa, nome dado nos mais diversos produtos oferecidos no mercado fazem a cabeça e enchem os olhos das mulheres que sonham ter um cabelo liso e cheio de vida.

Escovas, alisamentos com química e muitas outras opções para ter um cabelo liso ficaram para trás após o lançamento dessa mais nova inovação para o público feminino. As pranchas alisadoras funcionam em altas temperaturas, variando de 150°C até 180°C, mais de três vezes o valor permitido, pois o cabelo agüenta cerca de 50°C sem ser danificado. Portanto, o uso de produtos específicos para proteção térmica é essencial, diz a cabeleireira Sandra Almeida do Salão de beleza Sandra Hair, de Campinas : “ Cremes e mais cremes devem ser usados juntos com o aparelho cuidadosamente, para que o resultado seja positivo e agrade as mulheres que sonham em ter cabelos lisos”.
Desde que essa mania foi colocada no mercado, cerca de 2 milhões de unidades foram adquiridas pelas consumidoras. Segundo as empresas do ramo, a economia no setor de beleza e estética aumentou cerca de 45% e novos aparelhos foram desenvolvidos.

O mercado oferece diversas opções para quem deseja ter uma em casa, os valores variam de R$ 45,00 para as mais simples até R$ 150,00 para aquelas mais potentes. Mas quem não quer ter esse trabalho de fazer em casa, pode optar por fazer em salão de beleza. Os valores variam de R$ 15,00 a R$ 30,00 reais conforme o salão e tamanho do cabelo.

Essas e muitas outras dicas você pode encontra no site da revista mensal Cabelos e Cia.


Bruno Motta

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

OITO OU OITENTA

Hoje em dia a moda tem se tornado cada vez mais acessível a todos os gostos e tipos de estilo. Por mais que o indivíduo não se interesse pelo assunto, acaba se tornando vítima de algo que já foi pré-estipulado há tempos. Muito se fala sobre o que a moda significa para cada um, afinal de contas as formas são criadas nos estilos dos personagens, e cada um de nós é seu próprio personagem. No entanto,é possível afirmar que a moda está direta ou indiretamente na pele e alma de cada pessoa pois cada uma delas faz seu próprio estilo.

Atualmente esse conceito torna-se ainda mais fácil graças aos extremos da moda. Pode-se dizer que hoje em dia,tudo que está ligado a roupas,beleza e comportamento é “oito ou oitenta” e cabe a cada pessoa optar por aquilo que lhe agrada mais.As roupas hoje mudam de acordo com a estação e tendências.As calças hora são “boca-de-sino”e pantalonas,hora são “skinny” ou slim,aquelas que se ajustam (ou grudam) ao formato do corpo.

As blusas podem ser justas e decotadas, ou senão batas gigantes que são tão estilosas quanto um “pretinho básico”. Por falar em pretinho básico,a mudança de cores sempre são drásticas: o preto e o cinza sempre são sinônimo de elegância,no entanto,as estampas e cores cítricas como o amarelo,rosa,verde e azul tornaram-se obrigatórias para os fashionistas de plantão.

As bolsas por sua vez, podem ser “maxibolsas” ou carteiras de mão. Isso também acontece com os óculos de sol, chapéus e outros acessórios. Tudo é recriado ou reinventado. As décadas de 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 sempre são referências para o que é novo. Ou seja, o que é tendência hoje em dia já foi moda antigamente, e o que foi moda antigamente é tendência hoje em dia, e por aí vai.

Para as empresárias de moda, Adriana, Andréia e Alessandra Garcia a moda de hoje está cada vez mais democrática e adaptando-se aos vários tipos de pessoas. “Antigamente as pessoas eram “escravas” da moda. A calça de cintura alta podia estar em alta e até ficar legal para certos tipos de pessoas, mas para outras ficava horrível. Hoje, os estilistas já se preocupam mais em agradar todo mundo, sem se preocupar com estereótipos”, diz Alessandra.

Assim sendo, é mais fácil enxergar o fato de que todos nós somos vítimas do que é criado no mundo na moda, sendo conscientes disso ou não. Não é necessário ser um especialista no assunto para ter o dom de se vestir de bem, afinal de contas, apesar de alguns terem estilo e outros não, o que importa é sentir-se confortável com aquilo que você está usando, e isso é algo completamente inquestionável.

Renan Ceribelli Candeloro
Fotos:Revista ELLE-Ed.Abril

Primavera-Verão no rastro do glitter

Não são só brinquedos e videogame como Hello Kitty, Susi, Moranguinho e Nintendo, ou desenhos animados repaginados como anos 80. Aquele visual de ombreiras, cós alto, cabelos armados e sapatos verniz estilo Glenn Close em “Atração Fatal” também.
Claro que o cabelo e o moletom estilo “acabei de acordar”, não está nada exagerado como em “Flashdance” estrelado por Jennifer Beals, esse resgate é feito de modo suavizado com um mix de anos 60 e 50.

Muitas cores, desenhos gráficos, bijuterias grandes, o contraste de justo e largo, tudo com espírito jovem e divertido. A legging é o pretinho básico da estação, junto com a minissaia e as camisetas de algodão ou viscose.

O new 80´s, como é chamado pelas revistas de moda, é bem moderno, “foi tudo reinterpretado, mas o toque futurista foi incluído, aqui na Autoritah temos a presença grande do cetim em quase todas as peças. Os tecidos também tem o aspecto vinilizado, plastificado e siliconado” afirma Patricia Góes, vendedora da loja localizada em Americana.

“A mulher do verão vai ser mais ousada, deixando pernas mais a mostra com minissaias e decotes nas costas”, Afirma Patrícia. A revendedora da marca Flor da Terra, outra loja do shopping Via Direta em Americana, Tânia Miranda afirma que as blusinhas de malha não deixaram de ser um must-have no guarda-roupa das mulheres. Tânia dá uma dica, “colocar uma camiseta de algodão, uma minissaia e um cinto verniz com uma bolsa mega vai ser com certeza um dos outfit básicos do guarda roupa para o verão”.



Os vestidos diminuíram o tamanho, agora chegam até o comprimento micro. Apoiados pelas leggins, que cobrem as imperfeições e disfarçam o comprimento. Cristina Rodrigues, de 19 anos, aprova a nova moda enquanto verifica a nova coleção da Luigi Bertolli no Shopping Iguatemi Campinas, “os vestidos parecem blusas e as blusas parecem vestidos, dá pra fazer muitas combinações. Fora as blusas superdecotadas de costas de fora”.

O jeans continua sequinho e super “skinny”. O tema esporte e o masculino e feminino, que foram grandes tendências dos anos 80, também surgem trazendo de volta a cintura alta e camisetas grandes. No guarda-roupa masculino terá camisas, coletes, bermudas jeans até o joelho e sandálias de couro. Mulheres, homens e crianças terão jeans com muitos cristais, placas, botões grandes e fechos.

Nas vitrines, além de muito branco e vermelho, nota-se cintos largos, marcando cinturas ou os quadris, as bijuterias são exageradas e coloridas. Os maiôs e biquínis vêm com estampas coloridas, mas também muito dourado e cores claras. Biquínis de lacinho, frente única e, a novidade, o famoso maiô da Bebel da novela global Paraíso Tropical, afinal um dos principais ditadores de moda no Brasil é a novela.


Aline Frediani

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Meu estilo Emo


Provavelmente você já deve ter encontrado na rua algum garoto ou garota vestidos com colar de bolinhas ou dadinhos, gravatinha, Adidas, roupas quadriculadas, meias coloridas ou então, arrastão. E claro, a famosa franja caída no rosto. Essa é a moda mais expoente no momento, chamada de Emo.

“Uso porque gosto e porque me sinto bem, não somente porque é legal sair assim na rua”, disse Rodrigo Stein, de 16 anos e adepto do movimento. Segundo Rodrigo, ser Emo vai muito mais além do que apenas se vestir, mas o visual é parte integrante e básica também.

O Emocore, conhecido como hardcore melódico, é um estilo musical que mistura o tradicional peso roqueiro, mas com letras que abordam relacionamentos adolescentes. Por isso o nome Emo, do inglês emotion = emoção.

Para Kathleen Martins (à esquerda da foto), o maior charme está nas franjas que as pessoas usam. A maior marca de um Emo sempre foi a franjinha colada na testa, por isso, não tem como aderir ao estilo e não usá-la pelo menos uma vez na vida.

“Todo Emo que se preze já usou ou vai usar. É impossível não achar legal, é a marca registrada. É a mesma coisa que um roqueiro dizer que nunca teve vontade de deixar o cabelo crescer”, explicou. Um dos fatores que chama a atenção em uma tribo é o modo como ela se veste.

Emos não são diferentes de qualquer tribo urbana que exista e por isso, também se identificam pelo vestuário. Moda ou não, o importante é a originalidade que carregam.

Thiago Rovêdo

O “CASUAL DAY” É MODA NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Hoje, no Brasil, há uma grande liberdade quanto ao “guarda-roupa profissional”. Porém, essa liberdade se tornou muito exagerada em alguns lugares. Decidir o que usar para trabalhar não é mais tão fácil. E a roupa ainda é uma ferramenta de comunicação muito importante.

Nos últimos anos houve uma mudança muito grande no guarda-roupa de trabalho. O “Casual Friday”, que começou nos Estados Unidos, espalhou-se pelo mundo, trazendo muito mais liberdade. No entanto, casos de roupas não apropriadas ao ambiente corporativo começaram a aparecer com muita freqüência.

O que é casual então? Em inglês, o guarda-roupa casual é chamado de “business casual”. Por mais que muitas roupas se encaixem no grupo chamado casual, apenas algumas transmitem o profissionalismo necessário, enquanto muitas são apenas adequadas para atividades esportivas ou de lazer. No ambiente profissional, além do guarda-roupa casual, também existe um denominado "esporte" (não "esportivo"), no qual o uso do jeans é permitido. A diferença está na imagem transmitida e nas roupas que compõem esses guarda-roupas.


Cada vez mais empresas aderem ao “casual day”, escolhendo um dia da semana para as roupas casuais e mais confortáveis. A idéia surgiu nas agências de publicidade norte-americanas como forma de liberar os homens dos ternos e gravatas. É um dia na semana em que os funcionários não precisam vestir-se com roupas formais, como ternos, camisas e gravatas. De acordo com pesquisa do grupo Cathos, 56% das empresas brasileiras adotaram a vestimenta casual todos os dias da semana, enquanto apenas 16% não permitem o casual day em suas instituições. Das que aderiram ao costume, 44% dão preferência às sextas-feiras como o dia informal.


Um exemplo de empresa onde há uma grande variedade de estilos é a IBM (foto ao lado). Essa corporação já exigiu o uso de uniforme. Os funcionários eram conhecidos como os "homens do terno azul". Porém, nos anos 90 e 2000, foi adotada a linha business casual. A empresa chegou a criar um manual de normas de conduta e vestuário, “Código de Etiqueta da IBM Brasil", com mudanças que adequam à realidade social, costumes e moda atuais. Mayra Anjolette, 22 anos, que trabalha na área administrativa da IBM, comenta como é a “moda” na empresa: “As pessoas tem liberdade para ser vestir, não há grandes exigências sobre o tipo de roupa dentro da organização. Há regras de etiqueta que mostram roupas que não são indicadas para o ambiente de trabalho, por exemplo: roupas decotadas, saias curtas, e também dicas de roupas mais adequadas, mas mesmo assim nem sempre são seguidas”.

A Analista de Crédito do Grupo Chevron Brasil (funcionários em foto ao lado), Lorena Fonseca, informa que sua companhia já é mais exigente em relação ao vestuário, porém permite o casual day. “É regra corporativa que as pessoas venham trabalhar com roupa sociais de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira é permitido calça jeans, tênis, camiseta.”

Já na Cisco,vestimenta é tratada com rigor. No escritório em São Paulo não tem sequer casual day. Ao contrário da Microsoft, onde não há restrições. Os funcionários são livres para se vestir da maneira que se sentem mais confortáveis, com bom senso .A empresa não pede o uso de terno e gravata, exceto nos casos em que o funcionário precisa trabalhar dentro da empresa de um cliente que exija uma roupa mais formal.

Portanto, a moda da empresa irá depender de suas normas, entretanto o que não pode ser confundido é informalidade com relaxo. Afinal, a roupa é sim um “cartão de visitas”, como comenta Athila Mattos, estudante e funcionário na área de TI, “Uma roupa adequada é sempre melhor do que vestir qualquer coisa ou a primeira camiseta que você encontra na gaveta de manhã, principalmente em reuniões com pessoas e contatos mais importantes, pois se fizermos um estudo comparado, a roupa predominante entre gerentes de alto nível, certamente não será qualquer camiseta e sim ao menos uma gravata. Revistas como "Info Exame" fazem comparações entre empresas sobre como é a regra de vestimenta e exemplos como Google, Sun Microsystems, Samsung entre outras, preferem pessoas que se vestem a rigor, se não completamente, com pelo menos uma camisa e uma calça social”.


(Tabela com dados de algumas empresas)

Taliza Weiss

Mamãe, quero ser Glam!

Quando se fala em rock´n roll, é praticamente impossível não remetermos ao visual adotado pelos seguidores deste gênero musical. E ao Glam Rock ou Glitter Rock, movimento surgido na Inglaterra no início da década de 70, é que devemos essa explosão de cores e brilho presente no figurino de muitos de seus admiradores. Foi a presença de palco, unida aos acordes glamourosos e secos de suas guitarras que desencadearam a “febre Glam” no mundo todo.
Representado por ícones como
David Bowie (acima), Lou Reed (com o Velvet Underground), Roxy Music e Secos e Molhados no Brasil, o Glam Rock caracterizou-se principalmente pelos cabelos coloridos, trajes espalhafatosos, pirotecnia, iluminações das mais diversas, fogo, fumaça, androginia e muita maquiagem, que vieram a influenciar também, outras bandas de Hard Rock, ou “Hair Bands”, onde os penteados eram o centro das atenções. Os grupos Poison, Motley Crüe e a roqueira Lita Ford (abaixo), são exemplos destas bandas, que retratam bem como a moda e o rock´n roll andam lado a lado.
Fato curioso é que nos dias de hoje, ainda existem milhares de fãs destas bandas que seguem fielmente seu estilo, colorindo os lugares por onde passam. Em sua maioria têm de 16 a 25 anos de idade e nem sonhavam em nascer quando o mundo foi coberto por purpurina e lantejoulas pelas bandas que escutam.
Um exemplo típico é a Piracicabana Daiane Taís Dias (abaixo), 20 anos, reconhecida como Daia "Daredevil”, nome da banda de Hard Rock onde é vocalista. Em seu guarda roupa não podem faltar peças justas de couro e muita estampa de bichos, a sua preferida é a de Zebra.
Diretamente influenciada por uma “cria” direta do movimento, a banda Poison, Daiane possui tatuado em seu braço o emblema da banda e diz ter começado a curtir o glam rock há pouco tempo, pois seu estilo preferido é o Hard Rock, mas como estão interligados, não teve como fugir. E ela é categórica ao afirmar que não está nem um pouco preocupada com a opinião das pessoas quanto ao seu modo de se vestir e que não muda seu estilo por ocasião nenhuma. “Quando eu saio, as pessoas ficam olhando, apontam, nunca sofri preconceito, mas elas não param de olhar”, diz.
Basta circular pelo
Hammer Rock Bar, tradicional bar rock de Campinas, em uma típica noite “Hard”, para ter a certeza que por muito tempo as lantejoulas, meias arrastão e garotos maquiados com calças de couro justas, continuarão a perpetuar o brilho e a rebeldia marcante que deixou marca na história da música.(Tahiana Silva Carnielli)






Metrossexual: o homem da moda



Foi-se o tempo em que vaidade era coisa de mulher ou então de homens afeminados. Hoje a sociedade convive de perto com o metrossexual, aquele homem moderno e bem sucedido que, graças às facilidades dos serviços existentes nas grandes cidades, pode se dar ao luxo de manter os cuidados excessivos com a aparência.

O metrossexual adora roupas de marca, perfumes, cremes e tudo o que o universo da moda e da beleza possa oferecer. Não é difícil encontrá-lo nas melhores clínicas de estética, restaurantes refinados, lojas de grife e nas bem freqüentadas academias de ginástica.

O termo metrossexual foi usado pela primeira vez em 1994, quando o escritor
Mark Simpson publicou no jornal britânico The Independent o artigo “Lá vêm os homens do espelho”. Mas o termo só foi pegar mesmo em 2002, quando o autor voltou a escrever sobre o assunto no site americano salon.com, associando esse novo conceito de homem às metrópoles, à tecnologia e à modernidade. O assunto foi parar até no The New York Times, dando origem a uma série de reportagens sobre o tema.

Segundo Simpson, o metrossexual é objeto do próprio desejo. É o narcisista dos tempos modernos. Ele faz e gasta o que for preciso para manter a boa aparência.
Para o paulistano Marcos Viana, 21, não é diferente. “A vaidade masculina é fundamental. Malho muito, tomo sol, estou sempre perfumado e prezo pela minha beleza. Sou um sonho de consumo, mas, para isso, pago um preço alto”, diz.

O exemplo clássico do metrossexual é o jogador de futebol
David Beckham, que além de entender de bola, mulher e filhos, lidera o ranking dos mais vaidosos. Está sempre vestindo as melhores marcas, faz cortes de cabelo ousados, usa brincos de brilhante, cuida do corpo e das unhas e ainda enfrenta a cera quente para depilar o peitoral.

Segundo a psicóloga Michele Poli essa masculinidade narcisista e egocêntrica sustenta-se numa característica típica da sociedade contemporânea: o hiperconsumismo. “Houve uma grande mudança de comportamento nesses últimos anos. Os homens estão sendo cada vez mais atraídos pelas novidades das grandes empresas de moda e beleza, que antigamente eram voltadas apenas para o público feminino”, afirma.

Mas nem todo mundo já se acostumou com esse novo perfil de homem. A funcionária pública Fernanda Oliveira acredita que o termo metrossexual é um disfarce para o homem que é gay e não tem coragem de se assumir.

Contrariando a opinião de Fernanda, a bailarina Lívia Helena diz que o metrossexual é o melhor homem para se relacionar. “Nada como um namorado preocupado com a aparência. Nenhuma de nós merece homem barrigudo, mal vestido e descuidado”, finaliza.

Publicações

Nos Estados Unidos, astros assumidamente metrossexuais como Brad Pitt, o próprio David Beckham, Jude Law e Robbie Williams constantemente estampam as capas das revistas Vanity Fair, GQ e Details, que servem de referência para o homem moderno.



No Brasil, a Men’s Health da Editora Abril vem conquistando seu espaço ao trazer conteúdo masculino sobre exercícios, saúde corporal, sexo e outros assuntos relacionados ao corpo. A revista VIP, também voltada para este público, já se firmou há tempos no mercado e traz diversos conteúdos para os homens que gostam de se cuidar e de conquistar.

E para os realmente interessados no assunto, o metrossexual já ganhou até seu manual em livro: “O Metrossexual – Guia de Estilo: Um manual para o homem moderno”, de Michael Flocker.



Paula Monteiro

O armário dos pets está cada vez mais requintado

As belas modelos que desfilam nas semanas de moda de Nova York , Milão e Paris podem começar a se preocupar com a concorrência. Cadelas e gatas estão chegando. Isso mesmo! O mundo pet já começa a invadir as passarelas e movimentar um mercado que não pára de crescer. De acordo com Sérgio Diniz, Consultor de Administração Geral e orientação empresarial do Sebrae, o Brasil é o segundo maior país do mundo com a maior população de animais domésticos.

“No Brasil, temos um cão para cada seis habitantes e um gato para cada 16 habitantes, o que significa quase 30 milhões de cães, 12 milhões de gatos e quase quatro milhões de outros pets ”, afirmou.

Mas quem pensa que moda
pet é coisa de dondoca, está enganado. Cada dia mais os proprietários de animais de estimação aderem a esse novo conceito. Sabendo disso, as fábricas não cansam de lançar novos produtos. Prova disso foi a PetSouth América ,a maior feira de pet da América Latina, realizada em São Paulo entre os dias 26 e 28 de setembro.

Quem passou por lá não cansou de ver roupas dos mais variados tipos, cores e tamanhos. Os acessórios também permeiam os mais diversos modelos e funções. Você jamais imaginou seu cãozinho vestindo um lindo tênis? Pois é, agora isso já é possível.

Para Nathana Lacerda, proprietária de um cachorrinho chamado Spike, o fato de utilizar acessórios ou roupas não significa frescura, mas uma forma de proteger o animal, principalmente do frio.

“Não acho frescura porque no inverno é uma necessidade e as roupas, hoje, são adaptadas à anatomia dos animais, com tecidos e costuras que não machucam. Elas esquentam e enfeitam, mas continuam proporcionando mobilidade aos animais”, diz.

Além das roupas
Mas a moda pet está indo além das roupas e acessórios. Os cortes e as cores também estão se modificando. Exemplo é esse poodle gigante ai da foto, o Taylor, que está com um corte denominado “Tosa Leão”. Segundo Roseli Figueiredo, esteticista canina, a intenção dessa transformação é valorizar a pelagem, utilizando uma tendência afro, completada pelas cores e materiais utilizados nos acessórios, como pena, madeiras e miçangas.

Não há como negar, mas os pets modernos podem ter um visual requintado, ousado e extravagante.

Quer colocar seu animalzinho no mundo da moda? Veja onde comprar.

Acessórios de verniz com força total


Uma forte tendência da moda nos anos 80 voltou com força total: os calçados e as bolsas de verniz, alguns envernizados por inteiro, outros em algumas partes. Nos anos 80 usava-se o verniz com fitas, laços e estampas, hoje eles retornaram lisos porem, com cores fortes e quentes. Existem também os calçados fechados, os que têm uma abertura entre os dedos ou nas laterais.

Os
calçados de verniz surgiram no final do século XVII e eram usados por homens e mulheres, na maioria das vezes para dançar. No meio do século XIX eles foram dominados pelo público feminino, quando apareceram com saltos, laços e fivelas.

Atualmente as vitrines das lojas estão recheadas de diversos artigos de verniz como sapatos, sandálias, cintos e bolsas, chamando atenção do publico feminino, porem existem certos cuidados quanto ao uso e a conservação do material. Usar um sapatinho envernizado com um vestidinho liso e básico ou com uma calça jeans e uma camiseta lisa cai bem. As cores dos calçados são fortes e brilham, portanto não é recomendável usar várias peças de verniz de uma só vez ou com roupas com estampas fortes.

Quanto aos cuidados recomenda-se guardar os calçados envernizados embrulhados em um tecido de feltro, mantê-los em lugar fresco e não deixá-los expostos ao sol. Quanto às bolsas, deve-se evitar guardar todas juntas sem o tecido de feltro entre elas, pois podem grudar. Se a peça de verniz estiver suja, não se deve limpar com água, mas sim com um pedaço de pano umedecido com azeite ou glicerina. Os calçados, assim como as bolsas, não podem ficar uns sobre os outros para não grudar, estragando o material.

Existem também algumas informações quanto ao uso que ajuda a conservar a peça envernizada. Ao usar uma peça de couro juntamente com outra de verniz, evite ficar muito tempo com as duas, o couro pode passar a cor para o verniz deixando-o manchado. Nesse caso deve-se tomar um cuidado com bancos de couro em carros, se for ficar muito tempo sentada o ideal é retirar o acessório de verniz, principalmente em dias quentes.


Daiane Martins

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

José Paulino casamenteiro


Quando o assunto é casamento, o que vem logo em nossa cabeça é a noiva e com ela, a particularidade de seu vestido. Ele, o vestido, lembra glamour, brilho, noite de gala, festa... Mas nem sempre o lugar onde ele é comprado, ou alugado, também remete a esse tipo de coisa. É o caso da Rua José Paulino, em Campinas. São mais de 20 lojas de trajes instaladas no trecho que vai da Avenida Moraes Sales à Aquidabã. O lugar é cheio de construções antigas, como o Externato São João, que é tombado, casebres e travessas de paralelepípedo. É o luxo escondido no centro velho da cidade.

Segundo a proprietária de loja Rosana Maria Roncon de Oliveira, não existiu nenhum motivo especial para que ela escolhesse a Rua José Paulino para abrir uma loja de noiva.”Faz 19 anos que eu trabalho com isso e há 17 estou aqui, quando eu cheguei só havia uma loja, daí uma foi puxando a outra e agora já são mais de 20”, conta a lojista. Já para Margareth de Sá, que abriu sua loja de trajes há dois meses, o local é um bom ponto de negócios. “Tenho outras duas lojas em outros lugares, mas aqui é mais movimentado. A concorrência é grande, mas o que vale é atendimento”, relata.

O lugar é procurado, em geral, pelas classes média e baixa, de Campinas e de outras cidades como Hortolândia, Sumaré, Valinhos, Americana, Cosmópolis. Algumas pessoas vêm até de outros estados como Paraná e Minas Gerais. “As noivas mais ricas procuram as lojas do Cambuí”, conta a Regina Célia Rondon Dominiqui, que é irmã de Rosana e também tem uma loja de trajes ao lado da loja da irmã.

O aluguel de um vestido de noiva varia em média de R$ 200,00 a 1.500,00, fora a primeira locação que geralmente é mais cara. Além dos vestidos, na rua José Paulino também se podem encontrar lojas de trajes masculinos, de gala, de debutantes, fantasias, e até de convites e artigos para festa. “Estou alugando a roupa do meu noivo e aluguei o meu vestido por R$ 250,00, aqui as roupas são mais em conta”, diz Jiulane dos Santos, 18, que veio de Sumaré.

Para Regina, que abriu sua loja em 1996, o perfil das noivas também mudou, antes elas eram mais jovens, hoje o público está mais maduro. “Atualmente a idade de quem procura por vestidos de noiva varia entre 35 e 40 anos. São mulheres, muitas vezes, que já tem uma família, filhos, mas que, tem ainda tem o sonho de se casarem”, explica a lojista. Ela conta que as pessoas mais jovens preferem morar junto ou casar no civil. “Casar hoje é muito caro, pra tudo tem que se pagar”, ressalta.Em relação aos estilos, apesar das tendências de modelos do tipo evasê, o tradicional, justo na cintura e com a saia bem cheia e rodada ainda é o mais procurado. Mas seja qual for o modelo ou o lugar onde se adquiriu o vestido, o que toda noiva quer mesmo é ficar bonita e arrasar no dia de seu casamento!


Renata Andrade

terça-feira, 9 de outubro de 2007