domingo, 9 de dezembro de 2007

CAIA NA GANDAIA


Não há dúvida nenhuma de que os bares e baladas são os lugares certos para socializar, conhecer gente nova e desfilar aquela roupa que você tanto esperou pra comprar. A noite permite extravagância, loucuras, e essa é a hora em que os jovens se divertem e tentam esquecer um pouco dos problemas do cotidiano.
Campinas é uma cidade que possui um grande número de universitários e consequentemente, um grande número de barzinhos e baladas que acontecem de domingo a domingo. Os jovens freqüentam festas assim que as aulas acabam e mesmo assim não deixam de estar presentes nos compromissos do dia seguinte.
Nota-se, no entanto, uma grande diferença no modo como as pessoas se vestem em uma balada durante a semana e outra no final de semana. Na maioria das vezes, quando vão para uma balada de quarta-feira, por exemplo, os jovens nem se importam com o que estão vestindo, só querem mesmo é se divertir.
É como se durante esses dias os jovens estivessem livres daquela roupa que vai lhe apertar a noite toda, aquele sapato que dói ao andar, e podem usar aquela calça ou blusa que além de tapar suas imperfeições também mostra suas qualidades.
Para a estudante do terceiro ano de Arquitetura da Unicamp, Isabela Escaroupa, as baladas universitárias são uma continuação do que acontece na faculdade. “As vezes, do nada a gente já sai da faculdade e vai pra um barzinho, ninguém para e pensa que tem que fazer uma escova ou pegar sua sandália plataforma quando essas coisas acontecem”.
Nos finais de semana, por sua vez, a primeira impressão é de que as pessoas saem pra mostrar aos outros a roupa nova ou a grife que conseguiu comprar. Por outro lado, muitas pessoas que só saem na sexta-feira ou no sábado acreditam que ser moderno e descolado não é só colocar uma roupa de marca.
Talita Costa, estudante do primeiro ano de Relações Públicas da PUC-Campinas acredita que os universitários realmente se vestem melhor no final de semana, mas isso não quer dizer que nos outros dias se vestem mal. “É uma questão de costume. Isso acontece normalmente. Durante a semana você fica mais desencanado, mas no final de semana quem não gosta de cuidar um pouco de si próprio?”.
Para a stylist Alessandra Hauck, essa diferença no modo de se vestir não se torna uma regra, no entanto, acredita que é sempre bom ficar atento com o que se usa. “Não tem problema algum em sair do trabalho e ir direto pra um happy-hour com os amigos, mas não custa nada levar uma troca de blusa no carro, as vezes isso faz toda a diferença”.
Alessandra ainda aconselha os jovens a acompanhar sites e revistas de moda, como a RG Vogue, para se inspirar e copiar looks. Do resto, é só “partir pro abraço.









Por Renan Candeloro/Fotos- Aline Frediani



sábado, 8 de dezembro de 2007

Novelas fazem moda

A novela, considerada um hábito nacional e popular a ser consumido diariamente por inúmeros telespectadores, é capaz de influenciar costumes e linguagens da sociedade contemporânea, a partir da identidade criada por seus personagens. Pela maneira de se vestir e comportar dos atores, ela tem despertado desejos e ilusões de um mundo criado para a ficção e copiado da vida real, inserido de sonhos, expectativas e o interesse pelos produtos lançados a cada nova trama.

É o público feminino é o que mais adere a estas tendências, como por exemplo, a novela global Belíssima, em que a personagem Vitória, vivida pela atriz Claúdia Abreu utiliza tecidos rústicos com decotes e apliques, um sucesso nacional. Apesar destes e outros modelos já serem conhecidos há algum tempo pela população, eles só se consagram quando visto na telinha.

As novelas de época também fazem sucesso pela história romântica e figurino rico em detalhes, o que desperta o interesse das pessoas que gostariam de ter vivido a moda antiga, como a recente novela Desejo Proibido, exibido às 18 horas, na Rede Globo. Toda essa divulgação e demanda de estilos, seja pelos vestuários, calçados e adereços trazem benefícios a um mercado em constante ampliação e desenvolvimento a essas tendências. E não apenas o consumidor enxerga esse crescimento, mas também o empresário que busca na ficção, alternativas de lucrar com esse público.

E numa forma de aproveitar essa demanda é que o estúdio Tropical de Jaguariúna aproveita a ocasião da novela das seis e instala um estúdio fotográfico no interior do carro de trens de passageiros, localizado no Centro Cultural da cidade, principal ponto turístico que recebe aos sábados, domingos e feriados em torno de 2 mil visitantes, conforme Centro de Informações Turísticas, CIT de Jaguariúna.

No estúdio fotográfico são confeccionadas fotos das décadas de 40, 50 e 60, onde o turista pode escolher o modelo de roupa e chapéu a ser fotografado. A fotografa Tereza Prado diz que os visitantes do estúdio querem uma foto antiga, em sépia, envelhecida, para dar a impressão de terem vivenciado a época. “O que mais atrai o turista, são as fotos tiradas no carro de passageiros, elas viajam no tempo”, diz Tereza.

Pelo estúdio já passaram turistas de todas as partes do país, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e do próprio Estado de São Paulo, além da Argentina. A estudante Andréia Moreira Santos, da cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, quer ser fotografada para ter a foto como recordação para o álbum de família, e se vê influenciada pela novela, diz que aprecia a maneira elegante das pessoas se vestirem.

Por Edna de Souza

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Cores exóticas invadem os gramados

No futebol não são somente os grandes jogadores que fazem a alegria dos torcedores, mas uma nova mania tem tomado conta dos apaixonados pelo esporte, como as camisas que os jogadores utilizam durante os jogos. Para acompanhar esta nova tendência, muitos clubes apostam em inovação e marketing para poder vender mais, gerando maiores receitas. Um destes exemplos é o Palmeiras, que investiu em uma aposta ousada, mas que conquistou os torcedores, a camisa em uma cor nada comum, ou seja, exótica, o verde-limão.

Longe das cores originais do clube, que usa um tom mais escuro de verde, o clube paulista colocou a venda e somente em dois meses de venda, a camisa é um sucesso de vendas, e mesmo com o preço elevado (R$ 139,00) é difícil encontrar para a compra, pois a procura tem sido muito alta. Para se ter uma idéia em números, no primeiro dia de venda, 1.500 pessoas adquiriram a camisa, e com isso, puderam participar de uma foto ao lado dos atuais e ex-jogadores do clube. Mas detalhe, estes torcedores não conheciam a camisa, comprando na sorte.

Segundo a Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, cerca de 15 mil uniformes foram vendidos nos primeiros dias. O diretor de marketing da empresa alemã, Luciano Kleiman, revelou que foi uma iniciativa foi um dos maiores sucessos, que trouxe um excelente retorno econômico e marketing.

"A idéia da terceira camisa é juntar inovação e a tradição dos clubes. O plano foi inovar. A cor é contrastante. Criamos uma oportunidade de geração de receita para o clube e para o fornecedor. Tivemos uma resposta positiva. Agora, está faltando camisa. Também há o fato curioso de que ela deu sorte. A torcida tem dado uma resposta extraordinária", disse o diretor.

Em cinco jogos que o clube disputou com a camisa verde-limão, venceu quatro e perdeu somente uma partida. Para o atacante Rodrigão, a camisa precisa ser utilizada em mais partidas, pois a considera pé-quente.

"É motivo de alegria utilizar uma camisa diferenciada. Sabemos da tradição do clube no verde mais escuro, mas esta camisa tem dado sorte nos jogos e isso precisar continuar. Os adversários brincam fazendo ironias em relação a cor, mas vencendo os jogos podem brincar à vontade", revela o jogador que usa a de número 29.

Mas alguns jogadores não concordam com a escolha pela verde-limão. Uma destas pessoas é ninguém menos que o ex-goleiro Oberdan Cattani, o primeiro grande goleiro do Palmeiras. Além disso, Cattani relembra que a mística em outras camisas já foi colocada em questão, mas que não deu muita sorte.

"A camisa é bonita, mas tradição é tradição. Sou mais pela verde. Quando usaram azul fui contra [final do Campeonato Paulista de 1954, quando empatou com o Corinthians e foi vice-campeão]. A camisa tradicional tem de ter gola branca, punho branco e aquele verde", disse o ex-goleiro.

Outros clubes com cores exóticas!
Em 1970 o América-MG já havia usado da mesma cor verde-limão para produzir o uniforme de jogo. Além do time mineiro, o próprio Palmeiras, em 2006, usou do artefato para produzir uma camisa na cor prata, mas esta não emplacou nas vendas. Outros times brasileiros também apostaram em camisas diferenciadas, como o Corinthians ao lançar uma versão preta com listras douradas. Além do São Paulo, que mudou as tradicionais faixas: vermelho, preto e branca, da horizontal para a vertical, mas sucumbiu em criticas.

Na Europa a moda pelas camisas de cores fora dos padrões tradicionais dos clubes são mais valorizadas e menos criticadas, exemplo disso são: Chelsea, Liverpool e Manchester da Inglaterra, com cores verde-limão, amarelo e preta, respectivamente. Na Espanha a moda também deu certo, exemplos são: Barcelona, Real Madrid e Valencia, respectivamente com as cores: laranja, roxo e preto.





Guto Marchiori






quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ela está no meio do meio

Com o crescente aumento do parcelamento dos celulares, a aquisição de aparelhos com câmeras e uma grande gama de recursos e funções tem sido cada vez mais constante. Segundo o site da Teleco, o número de aparelhos celulares pré-pagos comercializados em Setembro de 2007 teve um crescimento de 80,36%.

Além disso, o site revela que a tendência de aceleração do crescimento do celular no 2º semestre de 2007 contínuou em Setembro. Em um ano, o crescimento no número de celulares foi de 17,61%. Assim, o número total de celulares em Setembro de 2007 foi de 112,7 milhões de aparelhos. A facilidade com a qual se pode comunicar através dos aparelhos celulares também é um atributo que chama a atenção dos interessados. Além das ligações, o usuário pode enviar e receber mensagens instantâneas de texto (que têm um custo ainda mais baixo).

Desse crescimento de aparelhos celulares, um segmento tem se destacado dos demais: a venda de celulares com câmera digital. De acordo com o site Katatudonews, a venda de celulares com câmera triplicou desde 2004. Por isso, a preocupação com o aparelho cresceu nos últimos anos. Frente removível, capa transparente, meia para celular... Esses são apenas alguns dos diversos apetrechos utilizados atualmente para proteger o telefone celular.

Em razão disso, o consumo de meia para celular também tem aumentado. Seja ela oferecida pelas próprias operadoras que comercializam os aparelhos celulares, ou vendidas em stands de shoppings centeres ou no centro da cidade mesmo, essas meias são usadas para proteger e embelezar os aparelhos.

Uma das razões para se utilizar a meia para celular é o fato de proteger o aparelho com câmera. Assim pensa a estagiária de Relações Públicas Patrícia Scarponi de Morais. “Eu acho que as pessoas, em geral, usam meias para celular para protegerem os aparelhos de riscos, principalmente aqueles com câmeras.

Também existem pessoas que compram somente por vaidade mesmo”, salienta a jovem, que usa a meia para celular desde quando foi lançada no mercado. Para ela, a proteção do celular é mais importante que a parte estética. “Sempre comprei para proteger o celular. Fica bonitinho também, embora este não seja o principal motivo para tê-la”, explica a jovem.

No entanto, nem todos vêem com bons olhos o consumismo dessas meias para celular. Para o comerciante Marcos Antônio Bergonzi Giampaoli, o uso de meias para celular é algo que não tem razão de ser. “Particularmente, eu acho ridículo o uso de meias para celular. Trata-se de um complemento a meu ver totalmente sem graça,’tosco’, como dizem hoje os jovens”, comenta Giampaoli, que comercializa as meias para celular em uma pequena loja num shopping popular, e acredita que o ponto de venda favorece a compra do produto. Patrícia lembra que o homossexualismo já foi objetos de comentários a respeito do uso que a moça faz de meias para celular. “Já me disseram que é coisa de gay”, comenta a estagiária. Essa questão, inclusive, já foi alvo de uma discussão no site Yahoo! Respostas.

A estudante Marcelle Santana Farah, que também utiliza meia para celular em seu aparelho, coloca que usa basicamente por duas razões. “Uso meia para celular no meu aparelho dois motivos, acho bonitinho, feminino. E também porque protege, pois ele estava riscando muito fácil”, explana. Marcelle também coloca que as pessoas, geralmente, usam a meia para celular por moda.

Seja para proteção ou para seguir a moda, o fato é que essas “roupinhas” para celular tem se multiplicado nos aparelhos de telefonia móvel. E assim são chamadas pois são feitas com o mesmo material das meias utilizadas para calçar os pés. Por isso, não importa como seja, o importante é que a pessoa se sinta bem consigo e com o seu telefone celular.



Escrita por Francisco Gonçalo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Como se vestir para uma entrevista de emprego?

Para algumas pessoas moda poder ser uma coisa supérflua, para outras é um assunto de grande importância. Mas há um momento que seria interessante se as pessoas prestassem mais atenção na moda, esse momento é a entrevista de emprego.

É impossível não ficar apreensivo antes de uma entrevista de emprego, principalmente para aquelas pessoas que são ansiosas. Trata-se de uma série de preocupações como o que falar na hora, como se portar, como corresponder às expectativas do entrevistador, mas muitas pessoas acabam deixando de lado a questão da vestimenta que também é muito importante. Primeiramente é necessário manter o bom senso. A entrevista é o primeiro contato entre a empresa e o profissional. Durante esse momento o entrevistado será analisado sob diversos aspectos. A nossa apresentação é o nosso cartão de visitas, então é necessário que causemos uma boa primeira impressão, até porque, se esse primeiro passo não for atingido, dificilmente o entrevistado terá uma segunda chance.

Conversamos com a Assessora de Recursos Humanos Marisa Nogueira que nos deu algumas dicas de como se vestir para uma entrevista. Segundo ela discrição é fundamental. Para as mulheres é recomendável a escolha de cores clássicas como o preto, branco, marrom, bege e azul marinho, nada de estampas e cores berrantes. As mini-saias, transparências, os decotes exagerados e roupas muito justas estão fora de cogitação. As bijuterias ou jóias devem ser pequenas e delicadas. A maquiagem deve ser natural e leve e o perfume suave. As unhas devem estar bem cuidadas. Os cabelos também devem estar arrumados, se for muito longo é interessante prendê-los. Nos pés nada de sapatilhas e sandálias, o sapato deve ser fechado e com um salto médio. O uso de calça e blazer também é adequado para essa ocasião.

Para os homens que vão concorrer a cargos de diretoria e gerência recomenda-se o uso de um terno. Em outros casos, optar por uma camisa de cor clara é uma boa escolha, se houver dúvida opte pelo branco. Se for usar gravata escolha as de cores leves e básicas, nada de desenhos como personagens do Walt Disney e nem cores muito fortes. O cabelo deve estar arrumado, a barba feita e as unhas limpas e cortadas. Não é recomendável o uso de brincos, correntes e pulseiras, o ideal é usar somente o relógio. O perfume também deve ser discreto.

De acordo com Marisa, quando um profissional é chamado para uma entrevista, dificilmente saberá qual o perfil da força de trabalho daquela empresa, mas independente dos funcionários adotarem um estilo mais despojado de se vestir, ou seguir uma linha mais clássica, o ideal é que no momento da entrevista, o profissional dê preferência para o estilo clássico, lembrando, porém que de nada adianta um candidato bem arrumado, mas que na hora não consegue expressar suas idéias, falar de si e de seus objetivos. Estar apenas bem arrumado, com certeza não vai ser um fator decisivo para um candidato continuar ou não no processo seletivo.





Daiane Martins

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Acessórios diferentes chamam os consumidores

Quando se fala em compras de roupas, logo vêm à mente várias mulheres andando de um lado para o outro em corredores de shoppings. Tecidos da moda, calçados que fazem sucesso e acessórios que estão nas novelas são os temas preferidos dos donos de lojas. Mas não é só de moda que vive os empresários, pois há algum tempo, uma nova modalidade de compra e principalmente, novos acessórios, tomam conta dos consumidores de plantão.

Sites que vendem os mais variados tipos de roupas estão se tornando a “moda” dos internautas. Desde simples brincos e pulseiras, até as mais variadas calças e vestimentas podem ser encontrados e comprados com facilidade. “Eu tinha uma loja normal, mas o aluguel estava ficando muito caro e decidir continuar vendendo pela internet. Foi a melhor coisa que fiz, pois o sucesso que conseguimos aqui foi enorme”, conta Carlos Ritz, o proprietário de um site de vendas de roupas e acessórios.

A variedade de produtos é tanta, que até mesmo um sex shop é encontrado nas páginas da web. O site funciona desde 1999 e é um sucesso de público, tanto que foi tema de matéria da Folha de São Paulo (Caderno de Informática - 23/02/2000) e também da Revista Playboy. A sócia do site, Priscila Weike afirmou que hoje, a web dá mais movimento que o espaço físico, localizado em São Paulo.

“Não sei se deve a comodidade e a privacidade, mas vendemos muito mais pela web do que na própria loja”, explicou a proprietária. Os consumidores também alertam que fica muito mais fácil realizar as compras pela Internet, principalmente pela falta de tempo que assola muitas pessoas. “Por mais que digam que é insegura, prefiro a Internet, pois não tenho tempo para ir às lojas e também, porque muitas coisas só encontro em sites especializados”, disse Fabrício Machado, consumidor assíduo das compras feitas pela web.

“Acho interessante essa crescente nas compras pela Internet, mas sei também que com a modernidade e a tecnologia, mais cedo ou mais tarde esse ‘boom’ ia acabar acontecendo, principalmente de produtos diferentes”, comentou Ritz. Por isso, para quem está atrás de assessórios e roupas pouco usuais, esses servidores são um prato cheio.

Confira alguns lugares para fazer suas compras:
www.sextoy.com.br
www.rockstore.com.br
www.extremeart.com.br
www.profeciasnet.com.br

Por Thiago Rovêdo

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A moda que vem do sertão

A moda country ainda causa divergências. Há os que são a favor e gostam, e os que acham brega, fora de moda, coisa de gente da roça. Chapéus, calças justas e fivelas fazem parte desse estilo. Um deles, porém, ganha destaque. O tradicional sapatão ou, se preferir, a famosa botina.

Esse acessório também divide opiniões. Ricardo Guidi, 28, é um dos que defendem o uso por ser este o calçado mais confortável que ele tem. “As vezes eu tenho que usar sapato social e também uso tênis, mas o sapatão ainda é o que eu mais gosto. Ele tem muito conforto. Eu realmente gosto”, diz.

Já para Heitor Esmeriz, 20, o sapatão não faz parte do seu estilo. “Não recrimino quem usa, pois
tem gosto para tudo. Mas acho que eu não fico muito bem usando bota. Tem coisas melhores para eu usar”, justifica.

Apesar de fazer parte do figurino das festas de
rodeio, não há problemas para o uso diário, assim como faz Ricardo. Mas fica a dica dos especialistas: as botas que têm bico fino ou biqueira de metal não são aconselhadas para o uso no dia-a-dia, e sim as de bico arredondado, porque proporcionam maior conforto.

Segundo Fernanda Mariáh, jornalista especializada em moda, apesar de existirem botas bonitas ou confortáveis, ainda são indicadas para festas próprias, como os rodeios ou shows sertanejos. "As botas foram feitas para as festas de rodeio ou alguma ocasião especial", afirma.

Estilos
A variedade nos estilos facilita a vida dos “cowboys” que aderem ao uso do sapatão. Élcio Bairral, 42, afirma que “além de ser confortável e não ficar fora de moda, existem vários modelos, e alguns chegam a parecer sapato social”.

Dentre os modelos, os mais desejados pertencem às marcas
Resistol e Tony-Lama. Os preços, porém, não são dos mais baratos. Os valores variam entre R$ 600 e R$ 2.000.

Dica para as mulheres
Uma mulher vestida com uma bela bota pode fazer qualquer peão “cair do cavalo”. Por isso, ai vão algumas dicas do produtor de evento de modas, Sandro Henrique:

• Botas de cano curto - Jamais devem ser usadas com saias de qualquer tipo. Use sempre com calças compridas!

• Botas de cano médio - Combinam com calças jeans ou saias.

• Botas de cano longo - Ficam lindas com saias de qualquer comprimento, e também com calças (por dentro delas, se você não quer aderir à moda da novela). Com saias longas, prefira saltos baixos. Já com saias curtas, tanto faz se o salto for alto ou baixo.

• Pernas finas e longas - Arrasam com botas longas e saias curtas. No inverno, use uma meia cor da pele ou colorida, para completar o visual.

• Pernas curtas - As botas de cano curto achatam a silhueta. Só use-as com calça! Use modelos com salto. Os quadrados cansam menos as pernas do que os saltos finos.



Andrey Nicioli